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França deve adotar pulseira ‘anti-aproximação’ para diminuir feminicídios

Pulseira já existe na Espanha, onde os feminicídios caíram de forma significativa

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Foto: (Reprodução)

O Parlamento da França, país em que mais de 210 mil mulheres são vítimas a cada ano de violência física ou sexual por parte do seu parceiro, deve aprovar em definitivo nesta quarta-feira (18) a pulseira ‘anti-aproximação’ para afastar homens violentos. O Senado Francês aprovará o projeto de lei que recebeu apoio quase unânime da Assembleia Nacional na semana passada, onde 92 dos 95 deputados votaram a favor.

O número de feminicídios na França este ano superou os dados registrados em 2018 pelo governo, com 122 casos confirmados, de acordo com um balanço da Agence France-Presse (AFP).  A pulseira, que já existe na Espanha, onde os feminicídios diminuíram de forma significativa, permite a geolocalização e manter à distância os ex-paceiros violentos por meio da ativação de um sinal.

O uso do dispositivo eletrônico ficará sujeito ao consentimento do conjugue violento, ela pode ser ativada “como uma penalidade, antes do julgamento no âmbito civil de um controle judicial ou à margem de qualquer denúncia no âmbito civil de uma ordem de restrição”, afirmou a ministra francesa da justiça, Nicole Belloubet.

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