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Francisco Azevedo estreia na LeYa Brasil com romance que tem o país como narrador

Celebrado por obras que abordam as relações humanas, autor de "O arroz de Palma" apresenta uma história incomum sobre duas pessoas comuns pela voz de um Brasil desperto e solidário

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Foto Destaque: Divulgação

Em seu novo romance, Francisco Azevedo retoma os elementos que conquistaram público e crítica em suas obras anteriores: uma prosa carinhosa e lírica que traduz a complexidade dos conflitos humanos em emoções e imagens vívidas. O autor do best-seller “O arroz de Palma”, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, acredita que as relações familiares e afetivas são a base de toda grande história.

Em “O fio condutor”, seu primeiro livro pela editora LeYa Brasil, ele vai além, expandindo os limites dessas relações até as fronteiras do Brasil.

Dessa forma, os leitores terão oportunidade de ouvi-lo, no dia 3 de setembro, domingo, no Café Literário, durante a programação oficial da XXI Bienal Internacional do Livro, às 16h. Na sequência, o escritor fará sessão de autógrafo, a partir das 17h30. 

“O fio condutor” nasceu dessa conversa. O Brasil, em pessoa, é o narrador do romance. Porém, ao contrário daquele país que, pelas páginas dos jornais, muitas vezes tira o nosso sono, esse Brasil eloquente é também um Brasil desperto, inventivo, solidário e inclusivo, condizente com a diversidade de seu povo e a abundância de sua natureza.

Esse Brasil nos apresenta à história incomum de brasileiros comuns, a adolescente Inaiê e o menino Caíque. Ela, cantando na rua em troca de dinheiro; ele, perambulando sem destino, à espera de uma oportunidade qualquer, um bico, uma comida, um trocado, um carinho.

Os dois se cruzam no centro de uma grande cidade grande, onde, sem se olhar, passam milhares e milhares de pessoas. Mas os dois se descobrem conectados por uma força muito maior do que podem perceber à primeira vista.

Inaiê, que mistura três raças em seu sangue, tem uma voz inconfundível, enquanto Caíque é guiado por um carisma e uma estrela que nem as enchentes, a falta dos pais e da escola podem apagar. O destino dos dois se tecerá pela mão dos orixás, nas igrejas e nos templos, na união das aldeias indígenas e no ritmo da música popular.

Com a obra, Francisco Azevedo expande seus horizontes literários e desafia o leitor a refletir sobre as conexões que unem a todos nós, independente de origens ou circunstâncias, transcendo as barreiras de preconceito e da exclusão. Em “O fio condutor”, ele nos convida a enxergar a mágica da vida que muitas vezes passa despercebida e oferece uma história universalmente brasileira que ressoa com os mistérios e bênçãos da existência humana.

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