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Goleiro Bruno pode fechar contrato com clube de Mato Grosso por salário de até R$ 6 mil

Foto: Divulgação

Mesmo em regime semiaberto desde julho do ano passado, o goleiro Bruno Fernandes pode fechar com o Operário de Várzea Grande, que disputa a primeira divisão do campeonato mato-grossense. Bruno foi cotado em diversos clubes, entre eles o Tupi-MG e Fluminense de Feira de Santana, na Bahia. Mas a boa relação com os membros da diretoria do time mato-grossense fez o jogador aceitar a proposta.

De acordo com o supervisor de futebol do clube, André Xela, Bruno aceitou a proposta por acreditar no projeto. “Ele vem com salário mensal dentro do teto do clube, que é de R$ 4 mil a R$ 6 mil. Não vamos fazer loucura.”, afirma ele. “Bruno já pediu preparador de goleiros e deve estar apto para jogar em dois meses.”

O diretor de futebol do Operário-MT é Roberto Moraes, irmão de Roni Moraes, que comanda o Boa Esporte, de Varginha-MG, único clube que Bruno defendeu desde que foi condenado a 20 anos e 9 meses de prisão, em março de  2013, pelo assassinato de Eliza Samúdio. No ano passado, o jogador chegou a ser apresentado no Poços de Caldas-MG, mas jogou apenas um jogo, se despedindo do clube em menos de dois meses.

Mas para Bruno voltar aos gramados, o Operário e a defesa do jogador têm de apresentar à Justiça uma proposta e contrato de trabalho e cronograma do clube. E segundo Xela, o Operário terá de enviar a programação mensalmente, para que a Justiça seja informada das viagens do atleta.

De acordo com o Jornal O Globo,  a assessoria do juiz Tarciso Moreira de Souza, da comarca de Varginha, onde Bruno cumpre pena, ainda não houve pedido para liberação de trabalho do jogador. “A praxe para todos os presos do semiaberto é que a pessoa faça a solicitação, juntando comprovações (pré-contrato, proposta de trabalho). O juiz, então, abre vista ao Ministério Público, que se manifesta a respeito, e depois disso, decide”, afirmou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em nota.

O supervisor André Xela está confiante e diz que não teme a repercussão negativa da chegada do atleta.

“A Justiça não vai querer impedir que alguém trabalhe. Sobre a repercussão, não perdemos patrocinadores e estamos monitorando as redes sociais. Digo que a torcida está 60% a favor e 40% contra.

De acordo com a advogada de Bruno, Mariana Migliorini, o goleiro pode trabalhar em qualquer lugar do Brasil.

“A guia de execução penal é levada para a comarca de onde ele vai jogar.  A gente informa endereço atual dele e pede a mudança de endereço. Um pedido simples –, afirmou a advogada – É uma pessoa que está buscando essa reintegração social. O que ele sabe fazer é jogar futebol. As pessoas tem preconceito, mas o reeducando tem que ter chance de recuperar.”

O jogador foi preso em setembro de 2010 e condenado em 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio. As penas foram somadas em 20 anos e 9 meses. Desde a prisão, Bruno fechou com dois clubes: o Boa (que disputava a Série B do Brasileiro), em 2017; e com o Poços de Caldas-MG, no ano passado, mas não chegou a entrar em campo.

 

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