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Inea registra boletim de ocorrência contra prefeito de Magé

Rafael Tubarão mandou jogar caminhão de lixo na porta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) após fechamento do aterro sanitário de Magé

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Foto: Reprodução
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O prefeito de Magé, Rafael Tubarão (Cidadania), despejou um caminhão de lixo na porta do Instituto Estadual do Ambiente, no Centro do Rio, neste sábado (26), após o aterro sanitário da cidade ser interditado. Por conta da atitude do chefe municipal, o Inea registrou um boletim de ocorrência contra Tubarão.

Segundo o instituto, a interdição do aterro de Magé ocorreu após técnicos encontrarem chorume (resíduo líquido do lixo altamente contaminante) no solo e uma ampla área não impermeabilizada com resíduos expostos.

Em nota, o Inea informou que “em 2019 foi emitida uma licença de operação e desde então o órgão ambiental realiza vistorias constantes. Nesse período a Prefeitura de Magé já foi diversas vezes notificada e autuada por irregularidades operacionais”.

Em vídeo, o prefeito alega que o chorume foi causado pelas chuvas dos últimos dias.

Nota da Prefeitura da Magé:

“Na manhã deste sábado (26) o prefeito esteve na porta do INEA como forma de repúdio a interdição do aterro sanitário municipal de Magé e despejou um caminhão de lixo na porta da instituição. Na véspera do Natal, o Instituto interditou o aterro e a cidade está com dificuldade na coleta de lixo meio à pandemia, podendo trazer mais problemas de Saúde.

A cidade tem lixo espalhado por todo o canto, mas o prefeito Rafael Tubarão já tomou todas as medidas cabíveis e está tentando fazer a coleta parcialmente. O gestor municipal também entrou com ações judiciais através dos plantões para não deixar a população abandonada.

Vale ressaltar que o município sofreu durante anos com o lixão de Bongaba, onde as pessoas conviviam com mau cheiro e chorume escorrendo pelo local, prejudicando também o meio ambiente e contaminado pessoas. Foi na atual gestão que foi inaugurado o primeiro aterro sanitário municipal da Baixada Fluminense, com técnicas que não agridem o meio ambiente.”

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