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Justiça do Rio libera corpo de belga, marido de cônsul alemão, um ano após morte

Translado para a Bélgica ainda depende de um pedido à Vara de Registros Públicos

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(Foto: Reprodução / Redes Sociais)

O Tribunal de Justiça autorizou a liberação do corpo do belga Walter Henri Maximilien Biot, que morreu há um ano.  Walter era marido do cônsul da Alemanha Uwe Herbert Hahn. A decisão foi do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio.

O corpo dele está no IML do Leopoldina, região central do Rio, desde cinco de agosto de 2022. O sepultamento deve ser pedido pelas autoridades ao juízo da Vara de Registros Públicos. 

Gustavo Kalil ainda determinou que o diretor do IML e o Consulado da Bélgica sejam intimados sobre o parecer favorável à liberação do corpo, mas reiterou a necessidade de acionar o juízo competente.

O belga foi encontrado com lesões no corpo e parada cardiorrespiratória, inclusive na cabeça e nas nádegas, na cobertura onde vivia há duas décadas com o marido, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.

A perícia realizada no corpo da vítima apontou pelo menos 30 lesões no corpo e a causa da morte foi traumatismo craniano. O documento também apontou escoriações e hematomas na região anal, face, braços e joelhos.

Uma grande lesão, entre a barriga e o tórax, também indicaria que houve um pisão, indicando que a vítima poderia ter sido imobilizada. O cônsul alemão chegou a ser preso um dia após o crime, porém foi solto pouco mais de 15 dias depois, e deixou o Brasil, voltando para a Alemanha.

Ele teve a prisão relaxada por determinação da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, por considerar haver demora na denúncia do Ministério Público (MP) contra o diplomata. Atualmente, ele é considerado foragido e integra a lista de procurados da Interpol.

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