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Capital Fluminense

Justiça manda soltar PMs envolvidos em morte de adolescente na Cidade de Deus

Thiago Menezes Flauzino, de 13 anos, foi atingido por um tiro de fuzil durante uma operação policial em 7 de agosto

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thiago menezes flauzino, de 13 anos, foi morto a tiros durante uma operação policial na Cidade de Deus
Thiago Menezes Flauzino, de 13 anos, foi atingido por um tiro de fuzil e morreu no local (Foto: Reprodução)

Quatro policiais militares envolvidos na morte do adolescente Thiago Menezes Flauzino, de 13 anos, na Cidade de Deus, foram soltos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.  A decisão de soltura é do juiz Leonardo Rodrigues da Silva Picanço, da Auditoria Militar, e é datada da última quinta-feira (28).

Roni Cordeiro de Lima, Diego Pereira Leal, Aslan Wagner Ribeiro de Faria e Silvio Gomes dos Santos estavam presos preventivamente desde o último dia 6 de setembro. Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por crime de fraude, pois apresentaram uma pistola e munição, atribuindo à vítima.

Já o capitão Diego Geraldo de Souza, que comandava a operação na comunidade, foi denunciado por prevaricação e fraude processual por omissão, e foi afastado da função pública. Ele também está proibido de entrar em qualquer unidade da Polícia Militar.

Após a audiência que ouviu testemunhas de acusação, o juízo da Auditoria Militar acolheu parecer do Ministério Público e determinou a substituição da prisão preventiva dos PMs pelo cumprimento de medidas cautelares.

No despacho da soltura, o magistrado determinou que os policiais estão proibidos de ter contato com a família da vítima e que devem continuar afastados de trabalhos externos.

Uma Nova audiência será marcada para ouvir testemunhas de defesa.

Relembre o caso

Thiago Menezes Flauzino foi morto a tiros durante uma operação da Polícia Militar na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, em 7 de agosto. O adolescente de 13 anos foi atingido por um disparo de fuzil quando passava de moto pela Rua Geremias Couto e morreu no local.

Na ocasião, a Polícia Militar informou que equipes do Batalhão de Choque (BPChq) haviam sido atacadas por traficantes. O caso passou a ser investigado pela Corregedoria da corporação.

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