Conecte-se conosco

Rio

Light aponta dívidas milionárias e corta luz de estabelecimentos do Governo do Estado e várias prefeituras

Segundo a Light, o Governo do Rio não paga suas contas de luz desde julho desde 2018

Publicado

em

Palácio Guanabara (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Governo do Rio deve mais de R$ 48 milhões à Light

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

234 milhões de reais. Essa é a dívida que Estado e prefeitura do Rio tem com a concessionária Light, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em 31 municípios fluminenses.

O débito do executivo municipal é  a maior dívida de um cliente com a Companhia nos últimos anos, totalizando R$ 186 milhões de reais. Segundo a empresa, o Governo do Rio não paga suas contas de luz desde julho desde 2018, gerando uma dívida com a concessionária que esta na casa dos R$ 48 milhões.

Somente nessa semana, a Light efetuou o corte da energia elétrica de 20 unidades ligadas à Secretaria Municipal de Educação do Rio, entre escolas e creches da cidade. A Light também está suspendendo o fornecimento de energia de algumas unidades administrativas das Prefeituras de Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis e Queimados, na Baixada Fluminense por inadimplência.

Após a Light anunciar o corte do fornecimento de energia para alguns estabelecimentos devido a inadimplência da Prefeitura do Rio, o executivo municipal emitiu uma nota para esclarecer que os pagamentos firmados em acordo com a concessionária foram interrompidos em março devido à pandemia.

Em nota, o executivo estadual afirmou que a Secretaria de Estado da Casa Civil já está em contato com a Light para negociação da dívida e regularização dos serviços, o que deve acontecer até esta sexta-feira (2/10).

Já a prefeitura de Japeri confirmou que teve a rede de energia interrompida na manhã de quinta-feira (1). Segundo o executivo municipal, a conta em atraso (junho) foi devido a um erro humano no processo para pagamento. Logo após a interrupção, foi identificado o problema e imediatamente o débito foi pago.

Os demais citados pela reportagem ainda não se pronunciaram sobre o caso.

Continue lendo