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Médicos de Família: Cuidado Integral com a população do Rio de Janeiro

Para o Dia Mundial do Médico de Família e Comunidade, comemorado nesta sexta-feira (19), a SMS destaca a importância desses profissionais não só na saúde, mas no cuidado integral com a população. A função do médico de família e comunidade vai muito além do atendimento por trás das quatro paredes de um consultório: os profissionais dessa especialidade, que atuam nas clínicas da família e centros municipais de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), exercem um trabalho que ultrapassa os muros das unidades.

Dessa forma, o combate à violência estrutural dentro do território e o atendimento à população de rua fazem parte do exercício dessa profissão e do compromisso deles com a comunidade. A médica de família do Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, Helena Ferraz atua há 10 anos na unidade. Na infância queria ser engenheira química e, ao decidir pela medicina, durante o ensino médio, tinha o desejo de ser intensivista. Mas foi o internato em Medicina de Família e Comunidade, em Manguinhos, que a fez descobrir o sentido da profissão.

Doutora Helena Ferraz (Foto: Reprodução / Edu Kapps / SMS-Rio)

Para ela, somente atuando na saúde pública é possível pensar no cuidado integral de cada indivíduo, dentro de seu contexto familiar e social. O acesso à toda a comunidade, escolas e redes de apoio, segundo ela, permite que o médico atue em todo o processo de saúde e adoecimento da pessoa. Atualmente a médica exerce um trabalho de combate à violência estrutural, principalmente dentro da comunidade do Salgueiro, e defende que os benefícios sociais são direitos de toda a população:

“A doença não surge no corpo do indivíduo, ela é desenvolvida a partir da relação dele com os outros e com o ambiente. A minha principal missão como médica de família é o cuidado integral de cada pessoa. Todos os dias tentamos enfrentar um pouco a violência estrutural que nossos pacientes mais vulneráveis sofrem. Mostrar às pessoas que elas têm direitos e que devem ser garantidos. Esclarecer que ter acesso à saúde, à educação, ao saneamento básico, à moradia digna e fora de risco são direitos humanos básicos de cada cidadão”, relata Helena Ferraz.

O cuidado integral do indivíduo se estende também à população em situação de rua. A SMS mantém o programa Consultório na Rua, que é uma extensão do consultório da unidade para atender às pessoas em situação mais vulnerável. O médico Laio Victor atua há dez meses na equipe da Clínica da Família Anthidio Dias, no Jacarezinho, e a decisão pela medicina veio por influência de um amigo, que sonhava em viajar para atender em aldeias indígenas. Ele conta que, apesar dos desafios, atuar no Consultório na Rua é o trabalho que mais se orgulha até hoje e carrega a missão de garantir acesso à saúde com qualidade e com o máximo de equidade.

“A maioria das pessoas em situação de rua nunca teve um contato com um serviço de saúde. Na rua precisamos ser muito pró-ativos, nos apresentarmos de forma clara e explicar que estamos ali para ajudar. É importante informar àquelas pessoas que temos vacinas, testes rápidos para ISTs, que podemos ajudar com ferimentos, dores, sintomas de abstinência de drogas, sofrimento mental e falta de medicamentos”, explica o Doutor Laio Victor.

Doutor Laio Victor (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)

A médica Bárbara Batista integrou a equipe de Consultório na Rua por dois anos, logo após a sua residência. Foi onde pôde sair da sua zona de conforto, se adequando àquela realidade. Para a profissional, trabalhar para o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma escolha diária. Ainda na faculdade, começou a entender a importância do SUS para a nossa população. Atualmente, ela atende na Clínica da Família Marcos Valadão, em Acari, e apesar da rotina intensa, se sente muito feliz e grata na profissão.

Doutora Bárbara Batista durante atendimento (Foto: Reprodução/ Edu Kapps / SMS-Rio)

“Minha principal missão é proporcionar um atendimento de qualidade para a população vulnerável e, assim, fazer parte da luta contínua contra desigualdades e de encontro com a equidade. Quando fiz a escolha pela medicina de família e comunidade, fiz muitas outras escolhas junto com ela. A de melhorar sempre minhas habilidades de comunicação, de ser empática e criar vínculos. Sou muito feliz nessa profissão, me fornece um leque enorme de opções de trabalho”, diz a Bárbara.

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