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Rio

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, chora na primeira noite na prisão

Esposa do Dr. Jairinho está isolada e tomando remédios controlados

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(Reprodução: TV Globo)

Na primeira noite que esteve na cadeia após prisão por suspeita de envolvimento na morte do filho, Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, de apenas 4 anos, chorou por boa parte da noite. A professora vai ficar isolada em uma cela, no presídio do Insituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, durante 14 dias.

Nesta quarta-feira (7), a juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri decretou a prisão do casal por 30 dias, suspeitos de terem matado o pequeno Henry. Na quinta-feira (8), o casal foi preso pela manhã, na Zona Oeste do Rio. Mais tarde, a dupla passaria a primeira noite presa, em cadeiras diferentes.

A mãe de Henry Borel usa remédios controlados.

 

Monique Medeiros foi exonerada do cargo que ocupava no gabinete do secretário, Luiz Guaraná, no Tribunal de Contas do Município. De acordo com a coluna de Ancelmo Goes, do O Globo, Monique ganhava R$ 14 mil. Ela é professora do município e estava cedida ao Tribunal.

Monique havia solicitado há um mês a licença luto e, depois, licença especial, no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM). Ela foi desvinculada e um procedimento administrativo interno de devolução para a Prefeitura foi iniciado.

 

O caso Henry Borel, menino morto aos 4 anos de idade, no dia 8 de março, que chocou o Brasil, foi tema do “Show do Clóvis Monteiro”, desta sexta-feira (9). Para comentar sobre a morte da criança, o programa recebeu o delegado Antenor Lopes, Diretor-Geral de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Durante a entrevista, Antenor falou sobre os motivos que levaram a polícia a não tratar o caso como acidente doméstico e sim como homicídio. Ele explicou que as lesões de Henry Borel não eram compatíveis com o relato feito por Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe da criança.

“Várias crianças são vítimas de acidente doméstico. No entanto, o doutor Henrique Damasceno, que tem uma larga experiência com homicídios, determinou que fosse feita uma perícia imediatamente. Ele verificou que essas múltiplas lesões eram totalmente atípicas e incompatíveis com o relato que o padrasto e a mãe estavam apresentando. Isso não faz sentido”, relatou Antenor.

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