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Capital Fluminense

Moradores do Morro do Urubu realizam manifestação contra operação da PM

Três pessoas teriam ficado feridas em uma suposta troca de tiros com os agentes

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Moradores do Morro do Urubu protestam contra operação policial
(Moradores do Morro do Urubu protestam contra operação policial / Reprodução Redes Sociais)
Moradores do Morro do Urubu protestam contra operação policial

(Moradores do Morro do Urubu protestam contra operação policial / Reprodução Redes Sociais)

Os moradores do Morro do Urubu, em Pilares, Zona Norte do Rio realizaram uma manifestação contra uma operação da Polícia Militar, que deixou três pessoas baleadas, na noite de terça-feira (23).

De acordo com os manifestantes, pelo menos uma das vítimas, o motorista de aplicativo, Paulo Roberto Serra, de 27 anos não tem qualquer envolvimento com o crime organizado.

Paulo foi baleado quando voltava de uma padaria. No final da manhã desta quarta, um grupo de moradores ateou fogo em pedaços de madeira e, atravessou um caminhão na Rua Cardoso Quintão, um dos acessos da comunidade.

Na mesma ação, outras duas pessoas foram baleadas. As vítimas foram identificadas como Renan de Paula da Silva, de 27 anos e José Carlos de Jesus, de 21. Os dois, além do motorista de aplicativo foram encaminhados para o Hospital Municipal Salgado Filho, no bairro do Méier.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela unidade, José Carlos e Paulo Roberto apresentam quadro de saúde estável. Já Renan apresenta estado de saúde grave.

Em nota, a Polícia Militar afirmou que durante a ação que os feridos foram baleados, os policiais militares do Batalhão do Méier foram recebidos a tiros, durante patrulhamento da comunidade.

Segundo a PM,  o ataque aconteceu na região da Rua Italian de Incau. Na ocasião, houve um breve confronto e após os agentes conseguirem estabilizar a área, três criminosos foram encontrados feridos.

Com eles os policiais arrecadaram duas pistolas, munições, uma granada, 379 sacolés de cocaína, 105 trouxinhas de maconha, e 92 pedras de crack. No entanto, os moradores negam a versão da PM, e afirmam que os feridos não tinham ligação com o tráfico de drogas.

O policiamento foi reforçado na região após a manifestação desta quarta-feira (23).

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