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Museu da Vida Fiocruz promove exposição sobre Louis Pasteur

Exposição estará no Rio de Janeiro de 30 de setembro a 3 de dezembro

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(Foto: Divulgação / Fiocruz)

Chega finalmente ao Rio de Janeiro a exposição sobre um dos maiores cientistas da era moderna: Louis Pasteur (1822-1895). Pasteur, o Cientista teve três temporadas bem-sucedidas no estado de São Paulo, a partir de 2020, levando dezenas de milhares de visitantes a espaços de informação, experiências, interação lúdica, projeções, videomapping (imagens em 3D) e, principalmente, valorização da ciência e dos cientistas.

Concebida e realizada originalmente pela Universcience (órgão ligado ao Ministério da Cultura da França), a mostra é uma celebração à vida e à obra do francês Louis Pasteur, cientista revolucionário em muitos campos e símbolo da vacinação, por ter descoberto a vacina antirrábica. E, principalmente, um defensor da ciência.

A exposição estará no Rio de Janeiro de 30 de setembro a 3 de dezembro, de terça a sexta-feira das 9h às 17h, e aos sábados e domingos das 10h às 18h, na Fábrica de Espetáculos (galpão do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no bairro do Santo Cristo, na Gamboa).

É uma realização do Ministério da Cultura, do Museu da Vida Fiocruz, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e do Ponto de Produção, com o apoio da Embaixada da França no Brasil e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. O patrocínio é do Magazine Luiza e da Sanofi Brasil.

Ciência aplicada à vida prática

Pasteur não foi o primeiro nem a o único a criar uma vacina, mas sua pesquisa e a aplicação da antirrábica o transformou em símbolo da imunização.

Era um cientista com visão aplicada: trabalhou na pesquisa ligada à indústria e a atividades econômicas importantes, aperfeiçoando métodos de cultivo e processamento de indústrias importantes como as do vinho, da seda e de animais de corte.

Resolveu problemas logísticos – seu nome batiza o processo de conservação de alimentos batizado como pasteurização – e salvou atividades econômicas prejudicadas por pragas. 

Foi também um brilhante comunicador – hoje, seria considerado um ser midiático. Sabia chamar a atenção da comunidade científica e da população para assegurar que suas descobertas chegassem ao maior número possível de pessoas, com demonstrações públicas e grandiloquentes de suas descobertas.

“Para provar ao público reunido na Sorbonne que as bactérias estavam por toda parte, mesmo no ar, ele direcionou um projetor de luz para iluminar os grãos de poeira”, conta Astrid Aron, museógrafa da exposição.

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