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Namorado de Larissa Manoela presta depoimento sobre caso de racismo religioso: ‘Não queria exposição das mensagens’

André Luiz e a mãe da atriz, Silvana Taques Elias dos Santos, foram intimados para prestar depoimento em um inquérito da Polícia do Rio que apura se Silvana cometeu racismo religioso

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Foto Destaque: Julia Cabrero / Super Rádio Tupi

O ator e namorado de Larissa Manoela, André Luiz Frambach, prestou depoimento nesta quarta-feira (20), na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), acompanhado de seus advogados e não quis falar com a imprensa.

André Luiz e a mãe da atriz, Silvana Taques Elias dos Santos, foram intimados para prestar depoimento em um inquérito da Polícia do Rio de Janeiro que apura se Silvana cometeu racismo religioso contra a família de André em uma troca de mensagens com Larissa no final do ano passado.

Mensagem de Silvana investigada pela Polícia (Foto: Reprodução/Divulgação)

A Super Rádio Tupi teve acesso ao depoimento e conversou com o advogado criminal, Gustavo Proença, que esteve junto do ator na DECRADI:

“Ele disse que não negou que teria divulgado a conversa junto com a sua companheira, Larissa Manoela, porém eles tomaram cuidado de colocar uma tarja preta nessa parte que se referia a família dele, porque a entrevista dela não era sobre isso”, começou.

Nesse momento, o advogado afirmou que André não sabe como essa tarja preta em algum momento foi retirada e tudo veio à tona, sobre essa questão da da intolerância religiosa.

“Ele é espírita kardecista na verdade, que é uma religião de matriz europeia, branca e a gente pode ver na mensagem que ele é atacado com com palavras de intolerância religiosa comparando a uma religião de matriz africana. Então, entendemos que são as religiões mais atacadas”, finalizou.

André Luiz junto de Larissa Manoela e sua família (Foto: Reprodução/Instagram)

Além dos advogados, o Professor Doutor Ivanir dos Santos, fundador do Centro de Articulação de Populações (CEAP), uma das maiores referências para a luta contra intolerância religiosa, esteve presente e falou com a Super Rádio Tupi.

“O mais triste disso tudo é a tentativa de não vim depor da mãe. Tentou-se três habeas corpus para não vir. Então não vamos aqui, condenar ninguém. Nosso papel principal é que seja investigado e uma vez que seja comprovado essa intolerância religiosa que atinge a todos nós, que machuca uma boa parcela da sociedade brasileira, o judiciário tome sua decisão”, declarou Doutor Ivanir dos Santos.

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