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[OUÇA] ‘Brasil está sem liderança técnica’, dispara Mandetta em entrevista à Super Rádio Tupi

Em conversa com Cidinha Campos, ex-ministro da Saúde também deu parecer sobre decisão do estado do Rio em liberar a não utilização de máscaras de proteção em locais abertos

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Cidinha e Mandetta
Cidinha e Mandetta (Foto: Rádio Tupi)
Cidinha e Mandetta

Cidinha e Mandetta (Foto: Super Rádio Tupi)

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta concedeu uma entrevista exclusiva, na tarde desta quinta-feira (28), ao programa “Cidinha Livre”, da Super Rádio Tupi. Na conversa com a comunicadora Cidinha Campos, o médico comentou sobre diversos assuntos, dentre eles a falta de liderança no combate à pandemia da Covid-19 e a decisão do estado do Rio de Janeiro em liberar a não utilização de máscaras de proteção em locais abertos.

Para Mandetta, a medida tomada pelo Rio é precipitada. “Vai ficar muito confuso. Não vai funcionar. É como você pegasse a cidade do Rio e dissesse: ‘Eu posso liberar Cobacabana, mas não posso liberar Botafogo’. O parâmetro tem que ser estadual, claro para todo mundo e tem que abarcar uma macrorregião, o Rio de Janeiro e o Grande Rio. Independente desse parâmetro, o princípio está na cautela”, afirmou o ex-ministro.

Mandetta também comentou do suposto gabinete paralelo que existia no governo Bolsonaro. “Esse comando paralelo, com essa assessoria inconsequente, falando que todo mundo tinha que pegar a doença, decidindo sobre imunidade de rebanho, nós já sabíamos. E aí por conta dessas teorias, decidiram por não comprar a vacina, que foi o mais grave de tudo”, contou Mandetta. “Isso atrasou quase 10 meses da vacinação e foi responsável por uma quantidade absurda de morte”, completou.

Na entrevista, o ex-ministro foi questionado por Cidinha Campos se realmente virá como candidato à Presidência da República no ano que vem. “Nós estamos conversando, entre partidos, para preparar um conteúdo. Tudo para, ao final do ano, decidirmos qual o melhor caminho. Se a gente puder fazer uma candidatura só, ótimo. Tudo para diminuir a chance desse segundo turno tenebroso que tem pela frente (entre Lula e Bolsonaro)”, afirmou.

Ouça a entrevista completa abaixo:

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