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Outubro é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Outubro é o mês da conscientização do câncer de mama. A mobilização em torno da data se justifica, já que a neoplasia é o tipo mais incidente em mulheres (excetuando o câncer de pele). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), foi estimado para o último triênio 2023 a 2025, 73.610 novos casos por ano. Apenas no Rio de Janeiro, são estimados 10.290 novos casos e na capital 4.850, somente este ano. Por isso, em outubro, além do alerta sobre as práticas de prevenção à doença, os especialistas esclarecem os novos tratamentos, aumentando a esperança de cura e melhorando a qualidade de vida das pacientes.

Alguns fatores sociais e comportamentais aumentam o risco da neoplasia, que é mais frequente após os 50 anos. O Outubro Rosa é uma data importante também para conscientização sobre a importância de hábitos de vida mais saudáveis já que o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade e a vida sedentária são alguns dos fatores de risco para o câncer de mama.

“Há estudos que apontam que a prática de exercícios físicos pode reduzir os riscos de desenvolver a neoplasia. E para as pacientes que tratam o câncer de mama, a atividade física pode reduzir o risco de recidiva”, diz o médico oncologista Alexandre Boukai, da Oncoclínicas Rio de Janeiro. O especialista esclarece ainda que durante o tratamento, a prática de exercício físico pode melhorar a qualidade de vida da paciente, aliviando, inclusive, alguns efeitos adversos das terapias.

O Coordenador de Oncologia Mamária do Hospital Marcos Moraes, Gustavo Bretas lembra que o combate à obesidade têm um impacto significativo na prevenção do câncer de mama.

“Sabemos que a obesidade tem uma ligação direta com o risco do desenvolvimento do câncer de mama. A alimentação é uma forma de prevenção importante, com maior ingestão de frutas e verduras e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados. Os exercícios físicos também são importantes e a recomendação semanal é que se faça, pelo menos, 150 minutos de atividade intensa por semana”.

Sobre a doença

O câncer de mama ocorre por conta da proliferação anormal das células do órgão, gerando células anormais e a formação de um tumor. Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são nódulos ou caroços na mama, vermelhidão da pele, retração ou saída de líquido espontâneo e anormal do mamilo.

A doença pode atingir homens e mulheres, apesar de a incidência em homens ser de apenas 1% do total de casos. Visitas regulares ao ginecologista e a realização de exames de rastreio são as principais armas contra a enfermidade. A mamografia é o principal exame e deve ser feito todos os anos por mulheres a partir dos 40 anos.

“O autoexame na mama não é uma medida de rastreamento, uma vez que só é possível sentir os caroços maiores. A mamografia é o principal exame para o rastreio da neoplasia e deve ser feito por todas as mulheres. Chamo atenção para a população LGBTQIAP+. Quando vamos levantar dados dessa população, percebemos que a mamografia e outros exames de rastreio são deixados de lado.”

Tratamento
Os tratamentos variam de acordo com a fase da doença e o tipo de tumor. Entre os procedimentos, há cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e hormonioterapia. Segundo Boukai, os avanços mais significativos estão relacionados a novas formas de se tratar e ao surgimento de novas drogas.

“Sabemos que o câncer de mama não é uma doença única, tem vários subtipos e que o diagnóstico precoce é muito importante. O avanço dos testes moleculares tem possibilitado novas condutas de tratamento, mais personalizadas, e os novos medicamentos têm ajudado não só na sobrevida, mas na qualidade de vida das pacientes. Um exemplo é a imunoterapia para tratamento do câncer de mama triplo negativo, um subtipo que até pouco tempo atrás tinha apenas a quimioterapia como possibilidade terapêutica. Já para as pacientes com diagnóstico de câncer de mama com receptores hormonais positivos, que acomete 75% das mulheres diagnosticadas, está sendo utilizada a hormonioterapia com os inibidores de ciclina. Essa classe de medicações é muito promissora, principalmente para mulheres com doença metastática e é administrada de forma oral, podendo adiar o início da quimioterapia”, diz o oncologista.

Corrida contra o câncer de mama

A Oncoclínicas Rio de Janeiro está patrocinando a IV Corrida/Caminhada de Prevenção ao Câncer de Mama, organizada pela Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Rio de Janeiro. O evento já virou tradição na Cidade e incentiva não só um estilo de vida saudável, mas também destaca a importância de exames regulares e informação sobre a saúde mamária. A corrida será no dia 29 de outubro, na Lagoa. Para se inscrever é só acessar o site www.sbmrio.org.br

“Todos os eventos que alertam à sociedade e trazem conscientização para o câncer de mama são muito importantes, já que é um problema mundial, de saúde pública e ainda temos muitas mulheres que não realizam os exames anualmente. Precisamos sempre reforçar que o diagnóstico precoce é de extrema importância para o tratamento”, finaliza o médico.

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