O Governo do Estado do Rio anunciou que pode rescindir o contrato com a empresa que era responsável pelos seis funcionários, que foram resgatados em condições semelhantes à escravidão, em uma obra do executivo estadual, na cidade de Paulo de Frontin, no Sul Fluminense.
De acordo com a Polícia Civil, todos viviam em um canteiro da empresa Colônia Arquitetura. No local, onde acontecia a reforma de uma praça da cidade todos eram obrigados a dormir e comer em condições degradantes, sem acesso a alimentação, folga, noites de sono e higiene pessoal.
Segundo os policiais, os homens disseram que recebiam R$ 80 por dia, não tinham a Carteira de Trabalho assinada e folgavam a cada 15 dias, nos finais de semana. Procurada, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras informou que vai notificar a empresa citada para prestar os esclarecimentos necessários.
A pasta disse ainda que, caso as denúncias sejam confirmadas, tomará as medidas cabíveis previstas em contrato.
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