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Procura diagnóstico de sintomas pelo Google? Cuidado!

Especialista enfatiza importância de procura por informação da forma correta.

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Google (Foto: Reprodução)

O famoso hábito de “perguntar ao Google” sobre qualquer assunto é comportamento cada vez mais comum em todas as gerações e classes sociais, mas isso pode levar a sérios riscos. A informação se tornou um desafio significativo em uma era de ampla conectividade e compartilhamento de informações. No entanto, novos dados ressaltam que o diálogo transparente e o atendimento humanizado estão emergindo como estratégias cruciais na luta contra a desinformação.

Pesquisas mostram que organizações que adotam uma abordagem de comunicação aberta têm mais chances de estabelecer confiança com seu público. Além disso, hoje os dos consumidores preferem interagir com empresas que oferecem atendimento personalizado e empático. A busca pela verdade e a disseminação de informações responsáveis ganham aliados poderosos na forma de um diálogo genuíno e uma abordagem humanizada, que visam não apenas dissipar a desinformação, mas também fortalecem laços de confiança e compreensão mútua. Como um atendimento mais humanizado na área da saúde, por exemplo, faz com que os pacientes passem a não procurar o Google para saberem o que elas têm?

Os tempos avançam, a tecnologia também, e ela sempre vai ser boa de ser utilizada de maneira correta, de maneira clara, transparente. Há uma frase que diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Segundo a especialista em gestão de saúde e felicidade, Chrystina Barros, ter um paciente, ter uma sociedade com acesso à informação é maravilhoso porque ninguém, nenhum profissional, tem a verdade absoluta.

“Principalmente quando a gente fala de saúde. Cada um vive uma história, cada um tem um desejo, vê a vida sob uma perspectiva. Só que Google não é médico, Google não é enfermeiro, Google não é nenhum profissional. O Google é inteligência artificial. Quando a gente analisa esse tema, a própria ONU tem um grupo dedicado, já produziu um documento falando que a inteligência artificial é uma promessa para melhorar a atenção ao desenvolvimento de medicamentos, de tratamentos, mas precisa ser guiada pela ética e ter os direitos humanos no centro do desenho”, informa.

O que isso significa? Imagine dar um Google para algum sintoma, para alguma doença e o que tanto de interesse econômico não está por trás do anúncio de um remédio novo, de uma terapia milagrosa? Então, segundo Chrystina, é muito importante sim que as pessoas entendam que as buscas de informação são sempre válidas, mas é necessário haver uma curadoria e essa curadoria vem da própria crítica da pessoa.

“Não existe solução milagrosa. Quem é a pessoa que vai debater com você? E falando em saúde, debata, leve o problema para o seu profissional de referência e estabeleça confiança. É época de a gente falar em ser humano, voltar à humanidade e olhos nos olhos. É aí que a gente vai, de fato, entender até onde aquela informação é válida, o que eu posso tirar de válido e como isso pode me ajudar. Caso contrário, a gente vai estar metendo os pés pelas mãos e isso se torna veneno ao invés de remédio”, conclui.

Os tempos avançam, a tecnologia também, e ela sempre vai ser boa de ser utilizada de maneira correta, de maneira clara, transparente. Há uma frase que diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Segundo a especialista em gestão de saúde e felicidade, Chrystina Barros, ter um paciente, ter uma sociedade com acesso à informação é maravilhoso porque ninguém, nenhum profissional, tem a verdade absoluta.

“Principalmente quando a gente fala de saúde. Cada um vive uma história, cada um tem um desejo, vê a vida sob uma perspectiva. Só que Google não é médico, Google não é enfermeiro, Google não é nenhum profissional. O Google é inteligência artificial. Quando a gente analisa esse tema, a própria ONU tem um grupo dedicado, já produziu um documento falando que a inteligência artificial é uma promessa para melhorar a atenção ao desenvolvimento de medicamentos, de tratamentos, mas precisa ser guiada pela ética e ter os direitos humanos no centro do desenho”, informa.

Especialista em gestão de saúde e felicidade Chrystina Barros
Especialista em gestão de saúde e felicidade Chrystina Barros (Foto: Divulgação)

O que isso significa? Imagine dar um Google para algum sintoma, para alguma doença e o que tanto de interesse econômico não está por trás do anúncio de um remédio novo, de uma terapia milagrosa? Então, segundo Chrystina, é muito importante sim que as pessoas entendam que as buscas de informação são sempre válidas, mas é necessário haver uma curadoria e essa curadoria vem da própria crítica da pessoa.

“Não existe solução milagrosa. Quem é a pessoa que vai debater com você? E falando em saúde, debata, leve o problema para o seu profissional de referência e estabeleça confiança. É época de a gente falar em ser humano, voltar à humanidade e olhos nos olhos. É aí que a gente vai, de fato, entender até onde aquela informação é válida, o que eu posso tirar de válido e como isso pode me ajudar. Caso contrário, a gente vai estar metendo os pés pelas mãos e isso se torna veneno ao invés de remédio”, conclui.

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