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Programa Cidinha Livre presta uma homenagem à Elza Soares

 

O programa Cidinha Livre desta sexta-feira (21), foi dedicado ao legado de Elza Soares. Momentos marcantes da artista na Tupi e com a comunicadora Cidinha Campos foram relembrados. Além disso, familiares e amigos falaram sobre a relação com a cantora e contaram histórias com ela. Elza Soares morreu no dia 20 de janeiro, aos 91 anos, de causas naturais. Entre as coincidências que só a vida é capaz de proporcionar, ela partiu no mesmo dia que o grande amor da sua vida, Mané Garrincha, 39 anos depois.

As homenagens no programa já começaram na abertura. A tradicional carta do programa da comunicadora ressaltou as qualidades da artista, seu casamento com Garrincha e o início da carreira que foi na Super Rádio Tupi. Confira:

“A emoção é uma chama que arde, mas não queima”. Foi assim que a comunicadora Cidinha Campos resumiu os sentimentos da equipe nesta tarde após a perda de Elza Soares. Sempre disposta para Tupi, Cidinha lembrou uma mensagem especial que a artista enviou para o programa. “Tô muito feliz, amiga, de ver seu sucesso, sua glória. Parabéns a essa rádio onde comecei a minha carreira. Primeira rádio que eu pisei foi a Radio Tupi, Avenida Venezuela, 43. Não dá para esquecer, né? Parabéns a vocês todos, um beijo”, disse Elza. O engajamento em causas sociais era marca dela. A cantora foi um dos nomes presentes na campanha promovida pelo programa Cidinha Livre à favor da vacinação. “Cidinha, você é meu amor, vamos tomar vacina o mais rápido possível, vamos tomar logo, pelo amor de Deus. Tá demorando muito”, falou a artista. Confira:

Durante o quadro Giro de Notícias, onde o jornalismo da Super Rádio Tupi traz as principais informações do dia, o repórter Cyro Neves trouxe detalhes sobre o velório no Teatro Municipal e entrevistou o empresário e amigo de Elza, Pedro Loureiro. O empresário falou sobre uma propaganda realizada pela cantora para a Netflix para um seriado, onde ela foi escolhida como a rainha do Brasil. Pedro ainda deu detalhes sobre o filme que será lançado sobre a cantora e finalizou falando sobre os últimos momentos com ela. “Ela me disse eu te amo, me deu um selinho e me deixou em casa. Ela sempre me deixava em casa depois dos shows. Essa foi a última imagem dela viva, horas depois ela já tinha ido embora”, encerrou Pedro Loureiro. Confira:

A neta da cantora, Vanessa Soares, participou ao vivo do programa. Além de relembrar momentos da avó na vida pessoal e profissional, ela falou sobre o carinho que a família tem pela comunicadora Cidinha Campos e contou os últimos minutos com a avó. “Nós gravamos o DVD dela segunda e terça, voltamos para casa na quarta-feira. Dormiu bem, tomou a canjinha dela, mexeu com a menina que cuida dela, brincando. Acordou no dia seguinte, não estava com muito apetite para tomar café, mas a Elza tinha isso. Quando ela estava muito cansada ela comia menos. E a gente achava que ela estava cansada por causa dos dias intensos de gravação do DVD, que a gente fez lá no Municipal de São Paulo do DVD de carreira (…) Quando eu fui na rua e voltei, a Mônica falou não sei, tô achando sua vó com a respiração mais ou menos. Entrei no quarto, vi que não era um quadro normal, mas ela ainda estava consciente. Testei os sinais vitais, passei para o médico dela e ele achou que era melhor levar para o hospital, pois ela podia estar com um quadro infeccioso. E aí ela começou a cair mais um pouquinho, e virou pra mim e disse: Vanessa eu vou morrer. Falei vai não rainha, mas quando ela falou isso eu saí do quarto meio abalada e pedi ajuda ao meu esposo. Ele foi lá no quarto e disse: e aí, Elzão, você tá melhorando? Ela virou pra ele e disse: Eles estão chegando. Fechou o olho e dali foi indo devagarinho e foi embora”, relatou a neta. Confira:

A repórter Tatiana Campbell conversou com Francisco Paiva, porteiro do prédio em Copacabana onde Elza Soares morou por 20 anos. “Não fazia mal a ninguém, muito boa moradora’‘, contou Francisco. Confira:

Zeca Camargo, autor da biografia de Elza Soares, participou do programa e falou sobre o processo de produção da biografia, a relação com Elza e sua importância para o cenário artístico brasileiro. “A gente teve um trabalho muito intenso durante 2 anos. Mas imagina o privilégio que eu tinha de trabalhar com ela toda semana? A gente tinha uma conversa solta. Eu deixava a memória dela guiar a gente na conversa”, disse Zeca. Confira a entrevista:

Dona de uma voz única, a cantora do milênio enfrentou os desafios que mulheres pretas e pobres enfrentam nesse Brasil, mas esse é o legado que Elza deixa. Os preconceitos existem, mas ninguém deve se acostumar com eles. Ninguém nasceu para sofrer, mesmo os que nascem no planeta fome. O Brasil perde um dos maiores nomes do rádio brasileiro e uma das grandes personalidades na luta pela vida. O rasgo da voz moldado na fôrma do dissabor que a pobreza apresenta, venceu e é muito além das dificuldades enfrentadas. Elza é eterna. Sua voz e ideal viverão para sempre em quem crê na mulher do fim do mundo.

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