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Rio

Programa de atenção domiciliar da Prefeitura completa 13 anos

Criado em 2010, PADI já realizou mais de 2 milhões de atendimentos a pacientes nas residências

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Crédito: Edu Kapps/Arquivo SMS

O Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI) da Prefeitura do Rio de Janeiro completa, nesta quinta-feira (10/08), 13 anos de serviços prestados à população carioca. Os atendimentos em saúde são realizados para pessoas com mobilidade comprometida ou acamados, preferencialmente idosos, mas não há restrição de idade para solicitação do serviço. Desde sua criação, em 2010, já foram realizados mais de 2 milhões de atendimentos, beneficiando 33 mil pessoas.

“O objetivo do PADI é oferecer à população atenção domiciliar humanizada, com o benefício da redução do tempo de internação de pacientes, possibilitando um retorno mais breve dos usuários aos seus lares e ao convívio familiar. Além de possibilitar maior rotatividade dos leitos hospitalares”, explica o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O PADI presta assistência domiciliar em saúde a cariocas portadores de doenças que necessitam de cuidados contínuos que podem ser feitos em casa, como doenças crônicas agravadas; dificuldade física de locomoção; pacientes que passaram por internações prolongadas ou recorrentes, e em cuidados paliativos, entre outros critérios clínicos.

O serviço realiza procedimentos gerais e tem ampliado a oferta também de procedimentos de média e alta complexidade. O programa, além de reduzir o tempo de internação, garante mais qualidade de vida para pacientes e familiares, reduzindo, por exemplo, a necessidade de idas regulares às unidades hospitalares. Somente nos cinco primeiros meses de 2023, foram realizados 95.709 procedimentos gerais, 22% a mais que no mesmo período de 2022, com 78.491. Já os procedimentos de média e alta complexidade apresentaram um aumento de 49%: de janeiro a maio de 2023, foram 697 e, no mesmo período de 2022, 467.

Os principais benefícios do programa são a aceleração da recuperação, a redução do tempo médio de internação hospitalar, a liberação dos leitos hospitalares para outros pacientes, a independência funcional, a melhora na capacidade de se cuidar e de ser cuidado no ambiente domiciliar. Cada paciente demanda um cuidado específico, dependendo do seu quadro de saúde.

Crédito: Edu Kapps/Arquivo SMS

O PADI conta com 13 equipes multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além de cinco equipes de apoio de assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, odontólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. O serviço é prioritário para pessoas com 60 anos ou mais, porém não há restrição de idade.

Uma das estratégias da equipe do PADI para garantir a ampliação da assistência aos idosos que precisam de cuidado domiciliar é a captação ativa entre os internados em hospitais da rede municipal. Para um idoso que está em casa e a família deseja que ele seja assistido pelo PADI, a fim de evitar a internação, um familiar pode solicitar a inclusão no programa em uma das 237 clínicas da família ou centros municipais de saúde do Rio, onde os casos são avaliados e, se estiverem dentro dos critérios para receber o cuidado domiciliar, inseridos no Sistema de Regulação (SISREG) para o início da prestação do serviço.

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