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Patrulhando a Cidade

Projeto auxilia vítimas de acusações criminais que terminam em prisões irregulares

Dora Cavalcanti, diretora do Innocence Project Brasil diz que processo penal precisa ser revisto

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Foto: Reprodução Defensoria Pública do Estado do Rio

Foto: Reprodução Defensoria Pública do Estado do Rio

Após os recentes casos de prisões injustas noticiados pela imprensa, inclusive o de uma mãe que foi presa acusada de matar o filho que está vivo, em Nova Iguaçu, ou do músico preso por engano em Niterói, o jornalismo da Super Rádio Tupi teve acesso a um relatório inédito da Defensoria Pública do Estado, que traçou um perfil da população carcerária do Rio. De acordo com esse documento, frequentemente os presos chegam para entrevista de custódia com o defensor sem entender exatamente qual é a acusação contra eles.

A ONG Innocence Project Brasil, que se dedica a cuidar de casos de pessoas que foram presas injustamente, afirma que o processo penal brasileiro precisa ser revisto. Segundo o grupo, é importante que se invista em provas técnicas. De acordo com a advogada Dora Cavalcanti, diretora e fundadora do projeto aqui no Brasil, existe uma característica em comum, que quase sempre resulta nessas prisões.

“Um dado muito importante dos Estados Unidos, que compila dados há mais de 20 anos, pra você ter uma idéia, nos crimes de pessoas que tiveram a sua condenação revertida, em mais de 69% dos casos, em reconhecimento equivocado, um reconhecimento em que a pessoa sem querer identificou o autor errado do crime, estava na base dessa injustiça”, destacou Dora Cavalcanti. Para receber ajuda do Innocence Project, é preciso que o processo já esteja em trânsito julgado.

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