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Receita Federal realiza operação de combate à sonegação fiscal no RJ

Estão sendo cumpridos 70 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios dos investigados

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Foto/Divulgação Receita

Foto/Divulgação Receita

A Receita Federal realiza nesta terça-feira (11) uma operação de combate a sonegação fiscal com uso de laranjas, empresas de fachada e CPFs falsos, em três estados e no Distrito Federal.  A ações ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e no Distrito Federal. A Receita já lavrou mais de R$ 150 milhões em autos de infração.

A ação foi batizada de Black Flag. O objetivo é obter provas relativas a operações fraudulentas utilizadas para a prática de sonegação fiscal, falsidade ideológica, crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo estão sendo cumpridos 70 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios dos investigados. Houve ainda a emissão de 15 mandados de prisão temporária. As ações ocorrem nos municípios de Campinas (SP), Indaiatuba (SP), Sumaré (SP), Valinhos (SP), São Paulo (SP), Guarujá (SP), Paraty (RJ), Aquiraz (CE), Fortaleza (CE) e Brasília (DF).

Segundo a Receita, um grupo econômico da região de Campinas, no interior de São Paulo que teria utilizado empresas de fachada e pessoas físicas falsas para movimentar recursos financeiros foi identificado durante o trabalho de fiscalização.

Com o aprofundamento das investigações, foi evidenciado que a titularidade das empresas do grupo econômico fiscalizado foi transferida para laranjas. Ao mesmo tempo, o capital social dessas empresas foi aumentado de forma artificial. Foram obtidos financiamentos e empréstimos junto a instituições bancárias públicas em valores que superaram R$ 70 milhões e que, supostamente, não foram quitados. As contas nesses bancos foram abertas com CPFs falsos.

Uma empresa de fachada, por exemplo, reúne um patrimônio com imóveis nas regiões mais valorizadas das cidades de Campinas e São Paulo, carros de luxo e uma lancha avaliada em mais de R$ 4 milhões. Em outro exemplo, uma declaração do Imposto de Renda transmitida com um CPF falso registrou a aquisição de um veículo de mais de R$ 500 mil.

Confira apreensões:

 

 

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