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Rio

Roubo de Cabos na Região Metropolitana do Rio Dispara em 2023

Ação criminosa deixou mais de 108 mil clientes sem energia nos primeiros oito meses do ano

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O furto de cabos da rede subterrânea aumentou 24% no comparativo entre janeiro a agosto de 2022 e 2023, na região metropolitana do Rio. Neste ano, a Light registrou 264 ocorrências que deixaram mais de 108 mil clientes sem luz por um tempo médio de 2 horas. Ano passado, foram 213 casos. A companhia já gastou R$ 1,4 milhão de reais para recomporquase9 mil metros de cabo de cobre furtados. 

No ranking dos bairros com maior incidência, Tijuca, na Zona Norte, aparece com 93 ocorrências,  seguido por Barra da Tijuca, com 76 casos, e Recreio dos Bandeirantes com 43 registros, na Zona Oeste – a região, inclusive, concentra os casos mais alarmantes. No último trimestre, ocorreram furtos de cabos entre Barra e Recreio, mais precisamente no cruzamento da Avenida Embaixador Abelardo Bueno com Avenida Salvador Allende, próximo à estação do BRT Morro do Outeiro e Avenida das Américas, próximo ao BRT Guiomar Novaes.

A Light vem buscando alternativas para combater os furtos. Uma das soluções é a substituição da matéria prima dos cabos, trocando cobre por alumínio, que tem menor valor comercial.

“Além disso, proteção mecânica para evitar o acesso de terceiros aos ativos da empresa; tampas antifurto e ainda cordoalhas de aço cujo processo de produção, por soldagem em escala atômica, dificulta a separação entre cobre e aço inviabilizando a comercialização”, destaca Leonardo Bersot, gerente de Operação e Manutenção das Redes Subterrâneas da Light.

Prejuízos para a população

Além dos prejuízos financeiros causados à companhia por esse tipo de ação criminosa, a maior preocupação da Light é com os riscos que atitudes como essa podem causar  às pessoas. “Dos mais de 100 mil clientes afetados, temos dependentes de energia elétrica para suporte à vida, seja pelo tratamento médico ou equipamentos que demandam o uso constante de eletricidade. O furto de cabos já deixou empresas, escolas, repartições públicas, shopping centers e até unidades de saúde sem luz”, ressalta Bersot.

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