A morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Faustão, sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia atuante no Rio de Janeiro, revela uma herança criminosa na família Braga.
Faustão é o terceiro membro do clã que se envolveu com a milícia e que teve a vida no crime encerrada de forma fatal após confronto com as forças de segurança do estado. Ele era o homem de confiança da milícia desde que Wellington da Silva Braga, o Ecko, seu tio e irmão de Zinho, comandava a quadrilha.
Voltando alguns anos no tempo, mais especificamente no ano de 2017, lembramos de um dos chefes e fundador da maior milícia do estado, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, que na época tinha 32 anos, quando foi morto, em Paciência, na Zona Oeste, durante operação do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).
O miliciano, irmão de Zinho e Ecko, foi encontrado pelos agentes, na casa de uma das suas mulheres. Na ocasião, ele resistiu à prisão e chegou a lutar com um dos delegados, que atirou. Carlinhos Três Pontes levou um tiro de fuzil no tórax.
Alguns anos depois, em junho de 2021, Wellington da Silva Braga, o Ecko, que também chefiava a maior milícia em atividade do estado e o criminoso mais procurado do Rio, foi morto numa ação da Polícia Civil. Ecko foi baleado quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência. Ele foi morto com dois tiros na altura do coração.
Ecko havia herdado a milícia do irmão, Carlinhos Três Pontes. Atualmente, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, é o miliciano mais procurado do Rio.
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