Conecte-se conosco

Rio

Vendedora vítima de feminicídio pagava aluguel da casa e se afastou da família por causa de assassino

Carlos Bruno chegou a ir na delegacia com o objetivo de registrar queixa contra a mulher por agressão, mas os policiais desconfiaram da versão dele

Publicado

em

Foto Destaque: Divulgação

Ingrid Castilho Mendes, de 25 anos, trabalhava vendendo chips de celular no calçadão de Nova Iguaçu e conheceu Carlos Bruno dos Santos, de 31 anos, no próprio calçadão, onde ele trabalhava de camelô.

De imediato, ela resolveu morar com ele em uma casa alugada no bairro Botafogo e se isolou da família. De acordo com pessoas próximas, era um relacionamento marcado por ciúmes que resultou na morte da jovem, durante a noite desta quarta-feira (26).

Carlos Bruno, assassino de Ingrid (Foto: Reprodução/Divulgação)

Carlos Bruno chegou a ir na delegacia com o objetivo de registrar queixa contra a mulher por agressão, mas os policiais desconfiaram da versão dele. Logo depois, ele confessou o crime. Além disso, ele contou em depoimento que estava desconfiado de uma traição e durante uma discussão a matou a facadas.

Família de Ingrid (Foto: Reprodução)

“Ela não falava nada que ele batia. Eu falava para ela voltar pra casa. Ele quebrou o celular dela por causa de ciúmes. Ela ficou incomunicável com a família por um bom tempo. Ontem, ela foi fazer as pazes comigo e aconteceu isso. Ele era camelô e a conheceu no calçadão de Nova Iguaçu. A ex mulher dele me procurou falando que ele era violento. Minha filha acreditava que ele seria diferente com ela. Ela não ia mais na minha casa. Parou de frequentar festas da família. Ela foi ontem no meu serviço fazer as pazes comigo. Ela que bancava ele. Eu não mais ver a minha filha”, disse a dona de casa Daniela Castilho, em prantos.

Continue lendo