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Capital Fluminense

Violência sem fim na Vila Kosmos e na Vila da Penha faz deputado cobrar ação das autoridades

Segundo ele, o comando da Polícia Militar da área perdeu totalmente o controle da região

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(Foto: Divulgação / Alerj)

Morador de Vila Kosmos, na Zona Norte, há mais de 20 anos, o deputado Dionísio Lins não aguenta mais presenciar, todos os dias, os inúmeros assaltos na região, principalmente na Av. Meriti, em frente ao Shopping Carioca; na Rua Aiera, onde funciona a empresa Real Veículos e no próprio Conjunto do Ipase, ao lado da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, onde moradores do conjunto não suportam mais serem alvos diários de assaltos e invasões de domicílio.

Segundo ele, o comando da Polícia Militar da área perdeu totalmente o controle da região, já que é comum ver bandidos desfilarem em motocicletas com os caronas armados com fuzis impondo o terror aos moradores sem que nada seja feito. 

“É muito triste ver uma localidade residencial e considerada nobre para o bairro estar vivendo hoje essa situação, o que traz grande indignação. Mesmo sendo da base do governo, estou cobrando, mas cobrando mesmo do governador Cláudio Castro uma ação enérgica por parte da Secretaria de Segurança para que a tranquilidade volte a reinar para os moradores não só do Ipase da Vila Kosmos, como também para os da Vila da Penha e demais ruas desses bairros. Os moradores, apavorados, estão colocando seus imóveis à venda por qualquer preço. Para piorar a situação, parece que a segurança pública virou uma guerra política, já que de um lado existem políticos ligados ao PSD que insistem em dizer que bairros da Zona Norte, como Irajá, é seguro, apesar do aumento crescente da violência na localidade. Até quando o Rio de Janeiro precisará passar por essa situação constrangedora”, disse o parlamentar revoltado.

 Dionísio afirmou ainda que nem em sua casa em Vila Kosmos, e nem em seu escritório em Vaz Lobo, em frente ao prédio que está sendo reformado e que abrigará uma unidade da UERJ, ele se sente seguro, já que são constantes os tiroteios no local.

“Em minha opinião o comando da Polícia Militar não está agindo como deveria agir, e quem paga pelo alto preço do desprezo e da insegurança são os moradores dessas áreas, que estão à deriva, e eu me incluo nesse meio. Será que a cúpula da Secretaria de Segurança não consegue ou não quer enxergar a covardia que vem ocorrendo”, Indagou o Dionísio.

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