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Coronavírus

Pesquisa da Uerj estuda eficácia de vacinas em imunizados

Até agora, já se somam mais de 1.800 voluntários. Posto de vacinação na Uerj funciona das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira

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Vacinação contra a Covid-19 na Uerj, no Maracanã (Foto: Carlos Magno/Governo do RJ)

Vacinação contra a Covid-19 na Uerj, no Maracanã (Foto: Carlos Magno/Governo do RJ)

Estudo elaborado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) tenta entender como o organismo de pessoas imunizadas com AstraZeneca e CoronaVac gera defesas com maior efetividade para destruir ou inativar o novo coronavírus e suas variantes.

Quem vai até o campus da Universidade para se vacinar, pode ser recrutado por algum agente de saúde e virar voluntário. Após receber a primeira dose do imunizante, a pessoa é levada para um local de coleta de sangue, na Capela Ecumênica da Uerj . Os participantes respondem alguns questionários para monitoramento, que é realizado em diversas fases, iniciando no momento da vacinação e prosseguindo pelos meses seguintes.

“As amostras coletadas no ato da vacina ficam armazenadas para testagem comparativa com as da segunda dose, que completa o ciclo de imunização. Assim poderemos definir melhor em qual grupo populacional, por sexo e faixa etária, a vacina foi efetiva, A primeira e a segunda doses estimulam o sistema imunológico; pode haver variações individuais, em função das características genéticas ou de infecções prévias de cada pessoa. Nosso consenso é que valores mais altos de defesa podem ser encontrados entre 30 e 60 dias após exposição total aos antígenos. Neste estudo, optamos por comparar após 30, 90, 180 e 360 dias“, conta Luís Cristovão de Moraes, professor do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG).

Por enquanto, já se somam mais de 1.800 pessoas que colaboraram com o estudo. O posto de vacinação da Uerj funciona das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira, seguindo o calendário da Prefeitura do Rio.

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