18 anos sem Pavarotti: tenor italiano popularizou a ópera e dividiu palco com Roberto Carlos

No dia 6/9/2025, fez 18 anos da morte do tenor italiano Luciano Pavarotti. Ele morreu aos 71 anos, vítima de câncer no pâncreas, em Módena, sua cidade natal, na região italiana da Emilia-Romagna.

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O tenor lírico, intérprete de óperas de nomes como Giuseppe Verdí e Giacomo Puccini, tornou-se bastante conhecido por ter contribuído para dar popularidade ao gênero.

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Tão popular que o artista brasileiro Eduardo Kobra fez um mural em homenagem a Pavarotti na cidade de San Pietro Magisano, na Calábria, sudoeste da Itália. A região é a terra natal dos antepassados do muralista brasileiro.

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“Não só conheci o local de minhas raízes como deixei lá minha marca. Em um vilarejo onde moram cerca de 300 pessoas, fiz um mural retratando o tenor Luciano Pavarotti, cantor que tinha uma grande ligação com este lugar”, escreveu Kobra em seu perfil no Instagram.

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Kobra afirmou que uma senhora italiana de 80 anos, admiradora de Pavarotti”, ofereceu o local para que o mural fosse criado.

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O artista explicou que os pássaros retratados saindo da boca do cantor foram inspirados em espécies nativas do Brasil e representam o legado da arte de Pavarotti “que até hoje ecoa, livre e bela, em todo o mundo”.

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Filho de um tenor amador, Fernando Pavarotti, Luciano iniciou sua carreira em abril de 1961 em uma pequena casa de ópera regional.

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Na infância, Pavarotti foi amigo da soprano Mirella Freni, com quem dividiria o palco em algumas oportunidades na carreira.

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Entre o fim dos anos 1960 e a década de 1970, Pavarotti se tornou célebre por apresentações em grandes casas de ópera, como o famoso Teatro alla Scala, em Milão.

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A sua estreia no teatro milanês foi na consagrada produção “La Bohème”, de Franco Zeffirelli, baseada na ópera homônima de Giacomo Puccini.

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Na Copa do Mundo de futebol de 1990, na Itália, o tenor conquistou grande projeção internacional com a apresentação na véspera da final entre Alemanha e Argentina.

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Nas Termas de Caracala, em Roma, Pavarotti apresentou-se ao lado dos espanhóis Plácido Domingo e José Carreras.

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Esse foi o primeiro concerto do projeto “Os Três Tenores”, que se tornaria muito popular com apresentações de gala do trio em diversas partes do mundo entre 1990 e 2003.

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Em sua carreira, Pavarotti participou da gravação de duetos com cantores de gêneros diversos, como Frank Sinatra, Laura Pausini, Aretha Franklin (foto), Céline Dion e a banda irlandesa de rock U2.

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James Brown, Elton John (foto) e Sting são exemplos de astros da música mundial que se apresentaram ao lado do tenor italiano.

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Roberto Carlos, um dos maiores nomes da música brasileira, também apresentou-se com Luciano Pavarotti. O encontro histórico aconteceu no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, em 1998, para mais de 50 mil espectadores.

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Pavarotti esteve em concertos ao ar livre em pontos turísticos mundialmente famosos e que reuniram multidões, como Central Park, em Nova York, e Torre Eiffel, em Paris.

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A última apresentação de Pavarotti aconteceu na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, em 2006. Na ocasião, ele foi aplaudido ao cantar “Nessun Dorma”, ária da ópera Turandot, de Puccini, que foi uma das marcas registradas de sua carreira.

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Além de “Nessun Dorma”, outras interpretações ficaram muito famosas na voz do tenor, como a ária “La Donna è Mobile” (do Rigoletto, de Verdí) e o clássico da canção napolitana “O Sole Mio”.

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O tenor foi casado duas vezes. Da união com Adua Veroni, que durou 35 anos, nasceram três filhas (Lorenza, Cristina e Giuliana). No matrimônio seguinte, com Nicoletta Mantovani, Pavarotti teve a filha caçula, Alice.

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