A erupção do Vesúvio que devastou Pompeia aconteceu em 79 d.C., comumente atribuída ao dia 24 de agosto — embora a data exata ainda seja discutida por estudiosos.
A cidade ficou conhecida por ter sido destruída e soterrada pela erupção do Vesúvio, um dos eventos vulcânicos mais conhecidos da história.
Crédito: wikimedia commons - pietro scerratoA catástrofe soterrou ambas sob uma espessa camada de cinzas e lama, matando milhares de habitantes, mas, ao mesmo tempo, conservando estruturas, objetos e até corpos em condições excepcionais.
Crédito: Lancevortex - Wikimédia CommonsPlínio, o Jovem, foi testemunha ocular da erupção do Vesúvio em 79 d.C. e escreveu duas cartas ao historiador Tácito descrevendo o evento. Essas cartas são consideradas os relatos mais detalhados e vívidos da tragédia que destruiu Pompeia e Herculano.
Crédito: wikimedia commons JoJanEscavações recentes no Parque Arqueológico de Pompeia, no sul da Itália, trouxeram à tona evidências de que a cidade foi reocupada após a famosa erupção — algo que antes era apenas especulado.
Crédito: - Ross Elliot/Wikimédia CommonsMas as escavações iniciadas no século 18 na região da Pompeia, aliás, têm revelado importantes descobertas históricas a respeito da região.
Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaEm março de 2021, foi encontrada uma carruagem cerimonial na vila suburbana de Civita Giuliana, ao norte da cidade.
Crédito: - Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaA carruagem era do tipo Pilentum (usada em cerimônias) e estava preservada, com quatro rodas, decorações florais e materiais como ferro, bronze e estanho.
Crédito: Reprodução do Youtube Canal AP ArchiveApesar do teto de carvalho ter sido carbonizado, sua estrutura estava preservada, embora muito delicada, o que exigiu um processo cuidadoso de recuperação.
Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaDevido à fragilidade, sua recuperação foi lenta – encontrada em 7 de janeiro, só foi enviada para análise semanas depois.
Crédito: ElfQrin/Wikimédia CommonsA carruagem foi achada seis metros abaixo do solo, próxima a túneis clandestinos usados por saqueadores.
Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaDesde 2017, autoridades italianas combatem o tráfico de relíquias, ajudando também a proteger e revelar novos achados arqueológicos.
Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaSegundo Massimo Osanna, diretor do Parque Arqueológico, a carruagem é "uma descoberta extraordinária para o avanço do nosso conhecimento sobre o mundo antigo".
Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de PompeiaPor meio de uma nota divulgada, o Parque Arqueológico concluiu que a relíquia "representa um achado único — até agora sem paralelo na Itália — em excelente estado de conservação".
Crédito: Imagem de Anemone123 por PixabayPompeia e Herculano, aliás, foram duas cidades da Roma Antiga localizadas na região da Campânia, ao sul da Itália, próximas ao vulcão Vesúvio.
Crédito: Emanuele Antonio Minerva / Ministero della Cultura / DivulgaçãoCom uma população estimada entre 10 e 20 mil habitantes, Pompeia era uma cidade mais populosa e economicamente ativa, que contava com mercados, templos e um anfiteatro.
Crédito: ElfQrin/Wikimédia CommonsHerculano, menor e situada mais próxima ao mar, abrigava muitas vilas luxuosas com elaborados mosaicos e afrescos, o que demonstra o alto nível de sofisticação de seus moradores.
Crédito: Reprodução do TwitterA redescoberta das cidades no século 18, durante escavações, revelou um rico acervo arqueológico e proporcionou aos historiadores um vislumbre extraordinário da vida cotidiana no Império Romano.
Crédito: I, Pedrassani/Wikimédia CommonsOs corpos preservados em Pompeia, moldados pelas cinzas endurecidas, permitiram estudar as vítimas da erupção de maneira inédita.
Crédito: Flickr Ralph BukiewiczEm Herculano, devido ao soterramento por lama vulcânica, muitos objetos de madeira, rolos de papiro e estruturas de casas foram preservados em bom estado.
Crédito: Emanuele Antonio Minerva / Ministero della Cultura / DivulgaçãoAtualmente, Pompeia e Herculano são Patrimônios Mundiais da UNESCO e importantes sítios arqueológicos abertos à visitação.
Crédito: Flickr stevesheriw