63 anos sem Marilyn Monroe: diva do cinema teve morte precoce e trágica

Faz 63 anos que uma das maiores divas de Hollywood morreu precocemente, no dia 4 de agosto de 1962. A atriz Marilyn Monroe tinha 36 anos e sua morte causou perplexidade no público e nos colegas da indústria cinematográfica americana.

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Norma, seu nome verdadeiro, teve uma vida repleta de glórias e momentos complicados. Relembre a trajetória dela!

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Nascida Norma Jean Mortenson, em 1/6/1926, Monroe teve uma vida difícil na infância. Nunca soube quem era seu pai biológico.

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Além de problemas financeiros, sua mãe se sentia mentalmente despreparada para cuidar da criança. Ela viveu em orfanato e na casa de pessoas de quem sofreu abuso (algo que se revelaria mais tarde).

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Para viver numa casa própria, ela casou-se cedo, aos 16 anos, com James Dougherty, que tinha 21 e trabalhava na Lockheed Corporation, uma empresa aeroespacial.

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Quando ele foi para a Segunda Guerra Mundial, Norma foi morar com os sogros e começou a trabalhar numa fábrica. Lá, ela foi fotografada para uma campanha e chamou atenção pela beleza.

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Um agente de cinema a convidou para um teste e ela foi contratada pela 20th Century Fox. Mas o nome não agradou e, juntos, ela e o agente escolheram Marilyn (de Marilyn Muller, estrela da Broadway) e Monroe (sobrenome de solteira da mãe de Norma).

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Em 1946, Monroe se divorciou para se dedicar apenas à carreira de atriz. E virou loira platinada, o que acabou tornando-se uma marca.

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Com o passar do tempo, Marilyn foi se consagrando no papel de "mulher fatal". No início, ela fazia comédias românticas, sempre com um tom mais provocante.

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Incomodada com as referências à sua beleza em detrimento do talento, Marilyn estudou artes cênicas para aprender as técnicas de interpretação.

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Ela estudou, inclusive, no prestigiado Actors Studio, onde grandes nomes da interpretação se formaram.

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Paralelamente à carreira nas telas, Marilyn tinha uma vida amorosa de altos e baixos, com relacionamentos conturbados. Ela foi casada com o jogador de beisebol Joe DiMaggio (1954-1955) e com o dramaturgo Arthur Miller (1956-1961), mas teve vários casos, com Marlon Brando e Frank Sinatra, entre outros.

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Instável no amor, mas leal aos amigos, era muito próxima de Ella Fitzgerald, uma das divas do jazz. A cantora recebeu um empurrão de Monroe para ganhar os holofotes no começo da carreira.

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Por causa do racismo nos EUA, Ella não podia fazer show na principal casa: Mocambo. Marilyn então fez acordo com o dono: sentaria na primeira fila em todos os shows, para atrair visibilidade. Deu certo.

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A amizade entre Marilyn e Ella tornou-se uma espécie de símbolo na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos.

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Marilyn Monroe, apesar do sucesso no cinema, sofria de insegurança e seus problemas foram se agravando.

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Em 1959, Marilyn aceitou fazer "Quando Mais Quente Melhor", de Billy Wilder, embora o papel caísse no estereótipo de "loira burra". O filme foi aclamado pela crítica e consagrou Monroe, lhe rendendo um Globo de Ouro de Melhor Atriz.

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Os bastidores, porém, foram complicados. Ela se atrasava, esquecia as falas e precisava repetir cenas diversas vezes, causando irritação, principalmente em Tony Curtis (na foto, em cena com Marilyn).

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O último filme de Marilyn Monroe foi "Os Desajustados" (1960), coincidentemente o último também de outro ídolo do cinema: Clark Gable (que aparece na foto).

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Os problemas emocionais de Marilyn fizeram com que ela recorresse a remédios. Ela foi encontrada morta no quarto de sua casa em Los Angeles, e o laudo apontou excesso de barbitúricos.

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Marilyn inspirou obras de arte. Em 2022, um quadro retratando a atriz foi vendido por US$ 195 milhões num leilão da Christie's, em Nova York. Trata-se de "Shot Sage Blue Marilyn", de Andy Warhol.

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A obra tornou-se a mais cara do século 20. Andy Warhol fez outros 4 quadros de Marilyn, todos com serigrafia, técnica que, segundo a casa de leilão, ele não voltou a usar por achar complicada.

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Em 2022, foi lançado o filme "Blonde", baseado em momentos da vida de Marilyn Monroe. Ela foi interpretada pela atriz Ana de Armas, que recebeu uma indicação ao Oscar pelo papel.

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