A saga da brasileira que passou um inverno sozinha no Ártico vai virar documentário

A experiência extrema da brasileira Tamara Klink, que aos 26 anos passou oito meses isolada no gelo do Ártico, ganhará as telas em um novo documentário.

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A produção, assinada pela Maria Farinha Filmes, está atualmente em fase de montagem e promete um mergulho profundo na psique da velejadora.

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O filme usará os registros que Tamara fez durante essa temporada em um dos lugares mais inóspitos do planeta.

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O documentário irá mergulhar o público em sua vivência íntima, entre a beleza e os riscos constantes da expedição.

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A bordo do "Sardinha II", um veleiro compacto de 34 pés (10 metros), Tamara tornou-se a primeira mulher a realizar sozinha uma "invernagem" nos polos.

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Tamara é filha do célebre navegador e escritor Amyr Klink, pioneiro em remar o Atlântico Sul sozinho.

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Em 1984, Amyr foi da Namíbia ao Brasil, em 100 dias, a bordo do barco IAT.

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Embora seja filha de um navegador experiente, Tamara optou por não receber ajuda direta do pai.

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“A velejadora nos leva em uma viagem poética, crua, autêntica. Ela é uma artista completa", comentou Estela Renner, uma das sócias fundadoras da Maria Farinha Filmes.

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"As imagens que ela faz são como um portal que nos convida generosamente a acompanhá-la em suas jornadas externas e internas", acrescentou.

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"Sua trajetória é única, mas acaba se tornando uma inspiração para muitas pessoas que buscam a coragem para qualquer decisão que desejem tomar”, completou Estela.

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Tamara vê no documentário uma oportunidade de ampliar esse impacto: “Presa no gelo marinho, fui livre. Meu objetivo é fazer dessa invernagem o ponto de partida para uma revolução de perspectivas sobre o que é ser humano".

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Além da estadia no Ártico, Tamara já realizou outros feitos, como cruzar o Atlântico duas vezes.

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Recentemente, ela se tornou a mulher mais jovem a realizar sozinha a Passagem Noroeste, consolidando sua reputação como símbolo de autonomia e força feminina.

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Assim como o pai, é Tamara quem ficava responsável por toda a manutenção do barco. Ela contou que o medo faz parte das viagens e está sempre como ela como se fosse um "tripulante".

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Formada em Arquitetura, a velejadora agradece pelas portas que se fecharam nessa profissão, pois foi o que lhe deu a oportunidade de ousar viver do mar.

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"Agradeço pelas coisas que deram errado, porque me deram a chance de fazer o que eu não ousava tentar”, disse, em entrevista à revista Veja.

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A Maria Farinha Filmes, responsável pelo documentário, acumula mais de 50 produções ao longo de 17 anos, incluindo projetos de grande repercussão como "Aruanas" e a série documental "O Começo da Vida", lançada pela Netflix.

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