Em alguns cafés da Europa, principalmente na Espanha, os clientes que passam horas ocupando mesas e consomem pouco estão sendo cobrados a mais.
Em certos lugares, o preço de um café pode ficar até três vezes mais caro se a pessoa demorar muito.
Crédito: John McFetridge/UnsplashUm exemplo é o Caffè Perfetto em Barcelona, onde um café que custa € 1,30 pode chegar a € 4 (cerca de R$ 26) se o cliente ficar mais de uma hora.
Crédito: G Da/PanoramioOutros estabelecimentos estão impondo limite de tempo nas mesas ou até proibindo o uso de notebooks nos fins de semana.
Crédito: Annemarie Grudën/UnsplashOs donos justificam dizendo que as novas regras aumentam a rotatividade e os lucros, mas a prática gerou debates nas redes sociais.
Crédito: inkflo/PixabayO problema reflete o overtourism (turismo excessivo), comum em destinos como Espanha (2º país mais visitado do mundo).
Crédito: Reinhard Bruckner/PexelsSegundo a OCU (Organização de Consumidores e Usuários da Catalunha), a prática é permitida, desde que os clientes sejam avisados com antecedência.
Crédito: San Nguyen/UnsplashAgora, alguns moradores das cidades turísticas que costumavam trabalhar em cafés estão tendo que pagar mais ou procurar lugares mais vazios, longe do centro.
Crédito: Pexels/Anna UrlapovaO caso reflete um conflito maior em Barcelona, onde o custo de vida e a especulação imobiliária crescem junto com o turismo massivo.
Crédito: Imagem de Walkerssk por PixabayA Espanha bateu recorde de turismo em 2024, com quase 94 milhões de visitantes estrangeiros, e os números continuam crescendo em 2025.
Crédito: Jean-Pierre Dalbéra/Wikimédia CommonsA ideia de cobrar pelo tempo no café não é novidade. Na Rússia, o lugar chamado Ziferblat já faz isso há 12 anos.
Crédito: Reprodução/InstagramLá, as pessoas não pagam pelas bebidas nem pelo uso do espaço, e sim pelo tempo que ficam no local — cerca de 3,5 rublos por minuto, o que dá aproximadamente R$ 0,25.
Crédito: Reprodução/InstagramNos últimos anos, o fenômeno do "overtourism" tem afetado cidades famosas e preocupado autoridades ao redor do mundo.
Crédito: Domínio PúblicoNo Japão, lugares como Ginzan Onsen, uma vila termal que fica na região de Yamagata, limitou a entrada de visitantes a um dia durante a alta temporada de inverno por conta do turismo excessivo.
Crédito: Wikimedia Commons/ブルーノ・プラスAlém disso, as autoridades japonesas afirmaram que a partir de 2025 irão aumentar os impostos para turistas e restringir acessos a locais populares.
Crédito: Pexels/Christiano SinisterraEm 2025, a cidade de Veneza, na Itália, irá a cobrar taxas para turistas que não pretendem pernoitar na região. A tarifa custa € 5 (cerca de R$ 33), mas pode chegar a €10 (R$ 66) se comprada com menos de três dias de antecedência.
Crédito: Reprodução/YoutubeButão, país que fica na região do Himalaia, já possui o maior imposto turístico do mundo, chamado "Taxa de Desenvolvimento Sustentável".
Crédito: Raimond Klavins/UnsplashPor lá, cada turista tem que pagar US$ 200 (em torno de R$ 1.148) por dia de visita.
Crédito: Pradip Kar/PixabayOutro exemplo vindo da Espanha é Mallorca, onde alguns moradores locais já fizeram até protestos contra o número excessivo de turistas.
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