Acidentes com paraquedas no Brasil já provocaram até morte; relembre!

Nos últimos anos, acidentes envolvendo paraquedismo chamaram a atenção no noticiário brasileiro. Relembre!

Crédito: Günther Schneider/Pixabay

Em 2023, durante um evento que aconteceu no Parque do Rio Branco, em Boa Vista, um paraquedista errou a aterrissagem e atingiu uma mulher que assistia à apresentação.

Crédito: montagem/reprodução

O "Domingo Aéreo 2023" incluiu atrações como saltos e apresentações da Esquadrilha da Fumaça e reuniu uma grande multidão no local.

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No mesmo ano, em 25 de junho, um avião bimotor entrou em parafuso momentos antes de um salto no Rio de Janeiro.

Crédito: Reprodução vídeo Band

O modelo era um bimotor Piper Seneca, produzido nos Estados Unidos desde 1971.

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Os paraquedistas, incluindo um que filmou o momento, conseguiram saltar sem ferimentos.

Crédito: Reprodução de vídeo - Band

A aeronave pertencia à escola de aviação Mr. Top Fly, sediada em Jacarepaguá, e tinha registro regular na ANAC.

Crédito: Elza Fiúza - Agência Brasil

Já em outubro de 2024, um acidente com consequências fatais aconteceu em Boituva, que fica na Região Metropolitana de Sorocaba, São Paulo.

Crédito: Divulgação/Prefeitura de Boituva

A experiente paraquedista chilena Carolina Muñoz Kennedy, de 40 anos, morreu após seu paraquedas principal falhar em pleno voo.

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Além do principal não ter aberto, o reserva sofreu um twist (enrolamento), impedindo a frenagem. Carolina perdeu altitude rapidamente e não resistiu à queda.

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Boituva, que é considerado um polo do paraquedismo nacional, abriga o Centro Nacional de Paraquedismo, destino de entusiastas do esporte.

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A história do paraquedismo se estende por séculos, desde os primeiros conceitos até os saltos como são feitos hoje.

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A ideia de frear uma queda remonta a tempos antigos, com rascunhos de dispositivos semelhantes a paraquedas encontrados em cadernos de Leonardo da Vinci no século 15.

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Contudo, foi apenas em 1783 que o francês Louis-Sébastien Lenormand realizou o primeiro salto público com um paraquedas rudimentar, usando dois guarda-chuvas modificados.

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Poucos anos depois, em 1797, outro francês, André-Jacques Garnerin, fez o primeiro salto bem-sucedido de um balão com um paraquedas dobrável.

Crédito: Domínio público

O salto de Garnerin abriu caminho para o desenvolvimento da atividade como meio de sobrevivência e, mais tarde, como esporte.

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No século 20, a tecnologia evoluiu com a Primeira Guerra Mundial, quando os paraquedas passaram a ser usados militarmente para salvar pilotos.

Crédito: Domínio público

Após a guerra, muitos ex-militares continuaram praticando os saltos por hobby, surgindo então os primeiros clubes civis de paraquedismo.

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Na década de 1950, surgiram os paraquedas de nylon e o formato "quadrado", mais seguro e controlável.

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Hoje, a Federação Aeronáutica Internacional (FAI) é responsável por regulamentar esportes aéreos, incluindo o paraquedismo.

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Atualmente, o paraquedismo é um esporte radical difundido globalmente, com modalidades como formação em queda livre, wingsuit e BASE jump, além de saltos tandem para iniciantes.

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Apesar dos riscos — e alguns incidentes —, avanços em equipamentos e treinamento tornaram a atividade mais segura e acessível.

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