Alexandre Nero relembra abalo com morte dos pais: ‘Emocionalmente imaturo’

Alexandre Nero, o vilão corrupto de "Vale Tudo", revisita o passado em entrevista à GQ e relembra momentos difíceis após perder os pais na adolescência.

Crédito: Reprodução Instagram /@alexandrenero

A mãe e o pai do ator morreram de câncer com um intervalo de dois anos e meio, quando ele tinha 14 e 17 anos, respectivamente.

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Ele contou: “Antes, acreditava que era maduro por essas perdas precoces. Precisei me virar financeiramente; foi uma coisa meio selvagem, e criei uma casca dura. Mas era emocionalmente imaturo”.

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Alexandre Nero Vieira nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 13 de fevereiro de 1970 e é pai de dois filhos, Noá, nascido em 2015, e Inã, nascido em 2018. Para o ator, a paternidade o fez amadurecer.

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Karen Brusttolin é mãe de seus dois filhos, atriz com quem ele é casado desde 2015.

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Nero é adepto da psicanálise e afirmou que vem aprendendo a lidar com o envelhecimento e a ressignificar a relação com a morte. Desde que virou pai, sua visão sobre o assunto mudou.

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“Não me assustava, mas, a partir do momento que tive os dois, falei: 'Não posso morrer'", ele declarou.

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Antes de começar a carreira de ator, Alexandre se dedicou exclusivamente à música por cerca de duas décadas. Começou aos 18 anos, tocando em bailes e bares de Curitiba. Pouco depois, ingressou no teatro com o objetivo de perder a timidez nas apresentações.

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Ele fundou, em 1994, a Associação de Compositores de Curitiba e produziu espetáculos musicais, discos de bandas e trilhas para produções audiovisuais.

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Ao longo da carreira musical, lançou cinco discos autorais: "Camaleão", "Maquinaíma", "Vendo Amor em Suas Mais Variadas Formas, Tamanhos e Posições", "Revendo Amor: com Pouco Uso, Quase Nada na Caixa" e "Quartos, Suítes, Alguns Cômodos e Outros nem Tanto".

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Ele disse: “Foi meu hobby por muitos anos. Sempre brinquei de ser ator. Minha profissão era músico. Quando cheguei à Globo, a situação se inverteu”.

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O ator conquistou repercussão nacional em sua primeira novela na Globo como o verdureiro analfabeto Vanderlei em "A Favorita", embora o personagem tivesse pouca projeção.

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Já no ano seguinte, ganhou prestígio e reconhecimento no remake da novela "Paraíso", como o fiel escudeiro de Zeca, papel de Eriberto Leão.

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Em 2012, Nero foi convidado para atuar na novela "Salve Jorge", de Glória Perez. Ele deu vida a Stênio, um advogado vaidoso que mantinha constantes desentendimentos com a ex-esposa Helô, interpretada por Giovanna Antonelli.

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Devido ao sucesso do casal em "Salve Jorge", dez anos depois a autora Glória Perez reuniu novamente Alexandre Nero e Giovanna Antonelli para reviverem Helô e Stênio na novela "Travessia".

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Seu papel mais icônico foi como o Comendador em "Império", seu primeiro protagonista em horário nobre, em uma produção que consolidou sua carreira na Rede Globo.

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Ele foi indicado ao Emmy Internacional de Melhor Ator em 2016 por sua atuação em "A Regra do Jogo", novela na qual interpretou Romero Rômulo e reeditou a parceria com Giovanna Antonelli.

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Outras novelas de Alexandre Nero são: "Escrito nas Estrelas", "Fina Estampa", "Além do Horizonte", "Onde Nascem os Fortes", "Nos Tempos do Imperador", "No Rancho Fundo" e atualmente "Vale Tudo".

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No cinema, participou de filmes como "Corpos Celestes", "Cilada.com", "Crô – O Filme", "Muita Calma Nessa Hora 2", "Getúlio", "A Jaula" e "Sem Pai Nem Mãe", "Pricisamos Falar", entre outros.

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