Alteração no oceano pode fazer Europa enfrentar ‘era do gelo’; entenda

Uma pesquisa coordenada por cinco renomados institutos internacionais provocou um alerta preocupante para países do continente europeu.

Crédito: Henryk Bielamowicz/Wikimédia Commons

Segundo o estudo, o sistema de correntes oceânicas que regula o calor no Hemisfério Norte está próximo de um ponto de ruptura.

Crédito: Pexels por Pixabay

Isso significa que a Circulação Meridional de Revolvimento Meridional do Atlântico, conhecida pela sigla Amoc, pode entrar em colapso completo após 2100 caso as emissões de gases do efeito estufa permaneçam elevadas.

Crédito: Pexels/Pixabay

Esse sistema inclui a Corrente do Golfo, responsável por manter o clima da Europa Ocidental mais ameno.

Crédito: Pexels/Aleksandar Pasaric

O risco é tão iminente que autoridades da Islândia já classificaram o fenômeno como uma ameaça existencial à segurança nacional.

Crédito: Marika Bellavance/Unsplash

Segundo os cientistas, a Amoc funciona como uma grande esteira térmica, transportando águas quentes dos trópicos para o Atlântico Norte e devolvendo águas frias para o sul em grandes profundidades.

Crédito: Pexels por Pixabay

Esse mecanismo é o que garante ao noroeste da Europa um clima consideravelmente mais ameno do que outras regiões situadas na mesma latitude, como o Canadá.

Crédito: Julian Hacker/Pixabay

No entanto, se esse "aquecedor" falhar, os impactos seriam severos e globais.

Crédito: Imagem Free de Willi F. por Pixabay

As simulações apontam que a desaceleração do sistema pode se intensificar ainda neste século, atingindo um ponto de inflexão nas próximas décadas.

Crédito: Kosti Keistinen por Pixabay

A partir desse limite crítico, o enfraquecimento da Amoc se tornaria irreversível, com queda drástica no transporte de calor para o hemisfério norte.

Crédito: Greg Rosenke/Unsplash

Em alguns cenários, esse fluxo cairia para menos de 20% do nível atual, segundo o Instituto de Potsdam para Pesquisa sobre Impacto Climático.

Crédito: Sasa Pliso/Unsplash

As consequências previstas incluem verões mais secos e invernos extremamente rigorosos na Europa.

Crédito: Lena Polishko/Unsplash

Além disso, ocasionaria deslocamento das zonas de chuva tropical e processos de desertificação em determinadas áreas.

Crédito: Wikimedia Commons/Rubén Hernández perez

Estima-se que regiões como a Escócia possam enfrentar temperaturas abaixo dos –30 °C.

Crédito: Tobias Reich/Unsplash

Outros lugares como Londres poderiam ter invernos congelados por meses seguidos.

Crédito: Richard Pennystan/Unsplash

O estudo analisou 38 modelos climáticos, incluindo os utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), com projeções que se estendem até os anos 2300 e 2500.

Crédito: Ondrej Rafaj/Unsplash

Em todos os cenários de altas emissões, o colapso total da Amoc se mostrou inevitável. Mesmo com emissões moderadas ou baixas, o risco ainda existe.

Crédito: pixabay

Além do território europeu, o impacto atingiria a África e a América do Sul, alterando a frequência das chuvas.

Crédito: Vita Leonis/Unsplash

Outro fator preocupante é o derretimento do gelo no Atlântico Norte, que reduz a salinidade da água e enfraquece ainda mais as correntes.

Crédito: Magdalena Kula Manchee/Unsplash

Esse efeito nem sequer foi totalmente considerado nos modelos, o que sugere que o risco real pode ser ainda maior do que o estimado.

Crédito: Milena W/Pixabay