Antonio Fagundes chama Regina Duarte de ‘equivocada’ e ela responde

A atriz Regina Duarte respondeu a um comentário recente feito por Antonio Fagundes, seu colega de elenco na versão original de "Vale Tudo", exibida em 1988.

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Fagundes havia sido consultado sobre as diferenças políticas entre os dois e afirmou que não guarda mágoas, embora considere a ex-parceira de cena “equivocada” em suas opiniões.

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“Não tenho raiva dela. Regina foi uma excelente companheira de trabalho. Equivocada, do meu ponto de vista, mas tem muita gente que a apoia. Eu respeito a posição dela, ela tem direito a apoiar quem quiser”, disse o ator a uma rádio portuguesa.

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Durante uma participação no evento de lançamento da biografia de sua filha, Gabriela Duarte, no dia 3 de outubro, Regina, que já foi alvo de críticas mais incisivas de outras pessoas, se manifestou sobre a fala.

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"Alguém me falou sobre isso e disse que ele foi muito carinhoso comigo e eu estou muito feliz: ‘Fagundes, beijão querido, parceirão’!", comentou.

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"Eu não me sinto autorizada a ficar julgando o que está acontecendo, cada um vai agir do seu jeito, da sua maneira. A gente precisa respeitar o próprio trabalho e respeitar o trabalho dos outros, pronto. Feito isso, está tudo ok”, concluiu Regina.

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Desde que a atriz Regina Duarte manifestou apoio público a Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, suas opiniões políticas vêm gerando atritos com diversos colegas de profissão.

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Um desses confrontos foi com o ator José de Abreu, com quem as discussões se estenderam pelas redes sociais.

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Em junho de 2025, o ator chegou a dizer que "não se dá com esse tipo de gente", ao se referir à ex-colega. "Não tem como. Não consigo conviver com gente homofóbica. Não consigo conviver com preconceito", declarou ele à revista Veja.

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Em 2022, Regina Duarte criticou um personagem gay no filme "Cinderela" e disse que a produção da Disney era uma "ameaça aos valores das crianças".

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As polêmicas se intensificaram durante a breve passagem da atriz pelo governo em 2020, quando assumiu o cargo de Secretária Especial da Cultura.

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Na época, a atriz minimizou a ditadura militar e a tortura no Brasil, provocando uma onda de críticas de artistas.

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A poeta e atriz Elisa Lucinda, por exemplo, demonstrou surpresa com a postura da colega, alegando que Regina "nem parecia a amiga que ela conhecia há muitos anos".

Crédito: Regina Duarte e Elisa Lucinda – Reprodução

Em abril de 2025, o ator Paulo Betti também detonou a ex-colega: "E ela acusando de que não há democracia? Tem um desvio aí que não entendo se é psicológico ou de caráter mesmo. Não é possível."

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Até mesmo Gabriela Duarte, sua filha, manifestou desacordo público com os posicionamentos políticos da mãe, dizendo ter sido afetada pelas polêmicas que Regina protagonizou.

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Apesar das polêmicas, Regina Duarte é considerada uma das atrizes mais prestigiadas da TV brasileira.

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Ela iniciou sua carreira nos anos 1960, fazendo novelas para a extinta TV Excelsior. Na Globo, Regina estreou em "Véu de Noiva", de 1969.

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No início dos anos 70, Regina ganhou o apelido de "A Namoradinha do Brasil" por conta de suas personagens românticas.

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Em 1971, ganhou destaque nacional como a protagonista de “Minha Doce Namorada" e consolidou-se ainda mais com “Selva de Pedra”, de 1972.

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Alguns de seus papéis mais marcantes foram como a camponesa Ritinha em "Irmãos Coragem", de 1970, e a socialite Malu em "Malu Mulher", de 1979.

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Regina também se tornou a atriz que mais interpretou a famosa personagem Helena nas novelas de Manoel Carlos: "História de Amor", de 1995, "Por Amor", de 1997, e "Páginas da Vida", de 2006.

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Seu último trabalho na TV Globo foi como Madame Lucerne em "Tempo de Amar", de 2017.

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