Arqueólogos encontram ‘Livro dos Mortos’ do Antigo Egito

A descoberta de um cemitério de cerca de 3,5 mil anos no Egito revelou diversos achados impressionantes, incluindo uma rara cópia do "Livro dos Mortos".

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Arqueólogos encontraram o local na região de Tuna al-Gebel, parte central do Egito.

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Entre os artefatos, foi encontrado um pergaminho de 13 metros do chamado "Livro dos Mortos" – um texto funerário que orientava os mortos na passagem para o além.

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O manuscrito, em bom estado de conservação, faz parte de uma tradição egípcia que incluía fórmulas mágicas e encantamentos enterrados com os falecidos.

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Originalmente chamado "Livro da Saída para a Luz do Dia", o documento integrava rituais de sepultamento.

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A descoberta, feita em 2023, data do Novo Império, ou seja, um período que vai de 1.550 a 1.070 a.C.

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Além do livro, os pesquisadores encontraram sarcófagos, amuletos e estatuetas shabti.

Crédito: Reprodução/Facebook/Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities

As estatuetas shabti eram figuras que, segundo a crença egípcia, serviam aos mortos no pós-morte.

Crédito: Reprodução/Facebook/Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities

Outros achados incluem múmias, como a filha de Djehuty (sumo sacerdote de Amon) e uma cantora do templo de Amon.

Crédito: Reprodução/Facebook/Egyptian Ministry of Tourism & Antiquities

Também foram achados vasos canópicos, recipientes usados no Egito Antigo para guardar órgãos de pessoas mortas.

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Tuna al-Gebel é uma região arqueológica localizada no centro do Egito, a oeste da cidade de Mallawi, na província de Minya.

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Considerada uma das áreas mais importantes para a arqueologia egípcia, ela funcionou como necrópole da antiga cidade de Hermópolis Magna durante o Período Tardio e o Período Greco-Romano.

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O local é famoso por seus extensos cemitérios e por abrigar túmulos monumentais, templos e catacumbas dedicadas a divindades como Thoth, o deus da sabedoria, e sua consorte, a deusa-leoa Sekhmet.

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Entre seus achados mais notáveis estão a necrópole de animais sagrados, especialmente íbis e babuínos mumificados, que eram associados ao culto de Thoth, além de sarcófagos humanos, amuletos e artefatos variados.

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Além disso, o sítio se destaca pelo túmulo de Petosiris, um sumo sacerdote de Toth que viveu no período Ptolomaico.

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A tumba de Petosiris é única por sua fusão de estilos artísticos, combinando temas egípcios tradicionais com a influência grega.

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Outro ponto de interesse é a tumba da jovem Isadora, que viveu durante a era romana e se tornou uma figura local após sua morte prematura por afogamento.

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A região continua a ser estudada por arqueólogos, desvendando novos segredos sobre o passado do Antigo Egito.

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