Arqueólogos recuperam fragmentos de palácio real polonês do fundo do rio

Fragmentos arquitetônicos de um palácio barroco construído no século 17 foram recuperados do fundo do rio Vístula, em Varsóvia.

Crédito: reprodução/The Daily Galaxy/Great Discoveries Channel

Trata-se da Villa Regia, que funcionava como residência de verão do rei Władysław IV Vasa.

Crédito: reprodução/instagram

O castelo foi erguido entre 1637 e 1642 e foi devastado durante o chamado "Dilúvio Sueco", em 1656.

Crédito: Reprodução de Youtube

Na ocasião, o palácio polonês foi saqueado e destruído por tropas suecas.

Crédito: Reprodução de Youtube

Uma barcaça que transportava os tesouros que haviam sido roubados naufragou no rio, onde os destroços permaneceram por séculos.

Crédito: reprodução/filipe castro

Uma equipe de arqueólogos da Universidade de Varsóvia, liderada por Hubert Kowalski, vem trabalhando há 15 anos no local.

Crédito: Bartosz MORĄG/Wikimédia Commons

Recentemente, o rebaixamento no nível do rio permitiu a descoberta de peças importantes, como uma seção de arco e um pedaço de coluna.

Crédito: Reprodução de Youtube

As peças são consideradas "partes de um quebra-cabeça" e Wyborcza espera que elas possam trazer novas informações sobre a arquitetura do palácio.

Crédito: Reprodução do X @histories_arch

Os achados devem integrar a exposição permanente do Museu de História Polonês, prevista para 2027.

Crédito: - cvmvet por Pixabay

Para o vice-diretor da instituição, Krzysztof Niewiadomski, a obra servirá para celebrar a cultura polonesa e lembrar a devastação da guerra.

Crédito: imagem gerada com ia/freepik rorozoa

O “Dilúvio Sueco” devastou dois terços da população do reino, destruindo com cerca de 90% do território de Varsóvia.

Crédito: Zhi Xuan Hew/Unsplash

Apesar de parte do palácio ter sido reconstruído, muitos de seus tesouros originais permanecem espalhados por museus suecos.

Crédito: Yves/Pixabay

Atualmente, no local, está o Palácio de Casimiro, sede da reitoria da Universidade de Varsóvia.

Crédito: wikimedia commons Luis Miguel Bugallo Sánchez

Nos últimos anos, a Polônia tem reiterado pedidos oficiais de restituição desses fragmentos com base no Tratado de Oliva, de 1660, que determina sua devolução.

Crédito: reprodução de youtube

Com cerca de 1,8 milhão de habitantes, Varsóvia é a atual capital e uma das cidades mais importantes da Polônia.

Crédito: reprodução do Youtube

Marcada pela resiliência e pela reconstrução, a cidade praticamente renasceu após ser quase totalmente destruída na Segunda Guerra Mundial.

Crédito: reprodução do Youtube

Seu centro histórico foi cuidadosamente restaurado, a ponto de ser reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Crédito: reprodução do Youtube

Hoje, a cidade de Varsóvia abriga teatros, universidades, óperas e festivais de música, além de ser um polo financeiro, tecnológico.

Crédito: - reprodução/The Daily Galaxy/Great Discoveries Channel

O rio Vístula, onde foram encontrados os tesouros, é o maior e mais importante da Polônia, com cerca de 1.047 quilômetros de extensão.

Crédito: Tim Adamsi/Wikimédia Commons

Historicamente, ele foi essencial para o desenvolvimento econômico, cultural e político da Polônia, funcionando como rota de comércio desde a Idade Média e ligando o interior do país aos portos do norte.

Crédito: wikimedia commons Samuel Monteiro Domingues

O rio divide a cidade, separando o centro histórico da margem direita, mais moderna e em constante desenvolvimento.

Crédito: Arne Müseler/arne-mueseler.com/CC-BY-SA-3.0