O artista italiano Salvatore Garau chamou atenção na internet ao vender uma escultura "invisível" por 15 mil euros (cerca de R$ 87 mil).
A obra, intitulada “Eu Sou”, não possui forma física e foi “exposta” em um espaço vazio.
Crédito: Reprodução/Redes SociaisO comprador recebeu apenas um certificado de autenticidade, onde se descreve a peça como uma "escultura imaterial" feita "para ser colocada em um espaço livre."
Crédito: Montagem/Reprodução/InstagramApós receber críticas, o artista defendeu dizendo que "o vazio também é arte", pois provoca reflexão e desconforto.
Crédito: Reprodução/Redes SociaisO caso reacendeu o debate sobre a arte conceitual e lembrou outros exemplos polêmicos que ganharam destaque na mídia nos últimos anos.
Crédito: Wikimedia Commons/MillipedEm 2024, por exemplo, uma banana colada na parede com uma fita adesiva foi vendida por US$ 6,2 milhões (aproximadamente R$ 35 milhões).
Crédito: rReprodução/Sotheby'sChamada de “Comediante”, a obra do italiano Maurizio Cattelan dividiu opiniões desde que começou a ser exposta em 2019.
Crédito: wikimedia commons Jane023O comprador foi o empresário do ramo de criptomoedas Justin Sun. Uma semana depois, ele reuniu jornalistas em um hotel de Hong Kong para cumprir a promessa que tinha feito de saborear a banana.
Crédito: Reprodução/XDiante dos profissionais da imprensa, ele mordeu a fruta e elogiou: “Ela é muito melhor do que outras bananas. É realmente muito boa”.
Crédito: Reprodução/XSun concorreu no leilão com outras seis pessoas. Ele classificou a curiosa obra de “icônica”. “Comê-la em uma coletiva de imprensa também pode se tornar parte da história da obra de arte”, afirmou.
Crédito: reproduçãoAntes do leilão, a banana passou por uma turnê mundial, visitando cidades como Londres, Paris, Tóquio e Los Angeles.
Crédito: reprodução/CBS NewsDavid Galperin, chefe de arte contemporânea da Sotheby's, descreveu a peça como profunda e provocativa, destacando que Maurizio Cattelan "desafia as bases do mundo da arte contemporânea ao questionar o que define uma obra".
Crédito: divulaçãoEm 2019, enquanto estava exposta no Art Basel de Miami, o artista americano David Datuna publicou um vídeo descascando e comendo a banana. "Adoro o trabalho de Maurizio Cattelan e amei essa instalação. Delícia!'", escreveu em tom provocativo.
Crédito: reproduçãoEm 2023, no Leeum Museum of Art, em Seul, uma nova mordida: dessa vez de um aluno de estética da Coreia do Sul. Assim como em 2019, a "obra" foi trocada rapidamente por uma nova banana.
Crédito: reprodução/redes sociaisEm outubro de 2024, um funcionário do LAM Museum, nos Países Baixos, jogou duas latas fora achando que era lixo.
Crédito: Divulgação LAM MuseuA peça, intitulada "All the good times we spent together" ("Todos os bons momentos que passamos juntos", em tradução livre), foi criada pelo artista francês Alexandre Lavet.
Crédito: Divulgação LAM MuseuPara o museu, o funcionário cometeu um erro compreensível já que as latas de cerveja estavam colocadas no poço de um elevador de vidro, dando a impressão de terem sido esquecidas.
Crédito: Reprodução de Rede SocialEm 2015, uma faxineira de um museu no norte da Itália confundiu uma instalação artística com sujeira e acabou "limpando" a peça acidentalmente.
Crédito: Montagem/DivulgaçãoEm agosto de 2024, um jovem deixou um tênis no chão de uma das salas do Museu Solomon Robert Guggenheim, em Nova York, na intenção de enganar os visitantes.
Crédito: Reprodução/TikTokE deu certo. Várias pessoas não só pararam para admirar a "obra" como ficaram tirando fotos do All Star desgastado do rapaz.
Crédito: Reprodução/Redes SociaisEm 2021, o artista dinamarquês Jens Haaning enviou duas telas em branco para serem expostas no Museu Kunsten de Arte Moderna.
Crédito: Reprodução/XatakaEle havia recebido cerca de 534 mil coroas dinamarquesas (R$ 450 mil, na época) do museu para recriar antigas obras de arte usando cédulas de dinheiro, mas Haaning resolveu improvisar.
Crédito: Divulgação/Kunsten Museum of Modern Art AalborgO objetivo do museu era denunciar a precariedade salarial na Dinamarca e na Áustria.
Crédito: Reprodução/XatakaO artista não só embolsou o dinheiro para si como alegou que "a obra de arte é que ele pegou o dinheiro deles".
Crédito: Reprodução/Et Hul i Markedet"Estimulo outras pessoas que têm péssimas condições de trabalho como eu a fazer o mesmo", respondeu Haaning, na ocasião.
Crédito: Reprodução/Xataka“Não creio que tenha cometido roubo... Fiz uma obra de arte, que talvez seja 10 ou 100 vezes melhor do que havíamos planejado. Qual é o problema?", declarou.
Crédito: DivulgaçãoO museu optou por processar o artista no tribunal e, após quase dois anos de um longo processo judicial, o idealizador da obra teve que devolver toda a quantia que recebeu.
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