Artistas brasileiros se unem contra embalagens plástica nos livros

Diversas figuras conhecidas brasileiras aderiram a um manifesto que pede o fim das embalagens plásticas usadas para envolver livros antes da venda.

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Os jornalistas Ana Maria Machado e André Trigueiro, as atrizes Bruna Lombardi e Patricia Pillar, e o cantor e compositor Chico Buarque são algumas das pessoas que assinaram a petição.

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O gestor cultural Afonso Borges, líder do movimento, critica o invólucro plástico como um símbolo de uma grave contradição.

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"Aparentemente inofensiva, essa película é, na verdade, o símbolo de uma indústria que produz cultura e conhecimento, mas ainda não aprendeu a lidar com o impacto ambiental que causa", defendeu.

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Segundo cálculos feitos pelo próprio gestor, somente em 2024 o país produziu 366 milhões de exemplares.

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Desses, aproximadamente 70% teriam sido plastificados, o que pode ter gerado cerca de 256 milhões de embalagens de plástico no meio ambiente.

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Como cada filme plástico pesa entre 1,4 e 2,7 gramas, o descarte geraria algo entre 360 e 700 toneladas por ano.

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"Um material de baixo valor de reciclagem, que quase sempre termina em aterros sanitários e, irremediavelmente, no mar, contribuindo para o pior dos mundos: os microplásticos", criticou Afonso.

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O gestor também contesta a justificativa das editoras de que o plástico protege o livro contra danos, alegando que essa proteção é meramente temporária.

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Ele alega que essa proteção dura apenas até o consumidor abrir o produto, enquanto o impacto ambiental persiste por muito tempo.

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A produção e incineração de plástico também emitem gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas.

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Além disso, o descarte inadequado pode entupir bueiros e agravar enchentes nas cidades. Reduzir o consumo, reutilizar e reciclar são ações essenciais para diminuir seus impactos ambientais.

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O manifesto acontece em meio à COP30, evento que visa avaliar o progresso global no enfrentamento das mudanças climáticas.

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Esta é a primeira vez que o evento ocorre na região amazônica, mais especificamente na cidade de Belém do Pará.

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A escolha tem como objetivo colocar a Amazônia e suas comunidades — incluindo povos indígenas e ribeirinhos — diretamente no centro dos debates globais sobre o clima.

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Entre as pautas centrais da COP30 estão a redução das emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas e preservação de florestas e biodiversidade.

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A expectativa é de que esta COP marque menos debates teóricos e mais foco em implementação de políticas e compromissos concretos, transformando declarações em ações palpáveis.

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