Assinatura de herança milionária de Cid Moreira pode ter sido falsificada; entenda

A briga pela herança milionária do jornalista Cid Moreira, morto em 2024, ganhou um desdobramento surpreendente após um laudo pericial.

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Em testamento, Cid teria deixando toda a fortuna de R$ 60 milhões para sua viúva, Fátima Sampaio, retirando a herança dos filhos Roger Felipe e Rodrigo Razendev.

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A exclusão de Rodrigo, fruto do segundo casamento de Cid — que foi casado quatro vezes — , foi justificada pelo jornalista por um processo no qual o filho pediu R$ 1 milhão por danos morais ao pai.

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Já Roger, filho adotivo, foi excluído devido a acusações de abuso que Cid caracterizou como "mentirosas" no documento.

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Agora, os filhos contestam judicialmente a validade do documento e acusam Fátima de vender imóveis e de transferir mais de 40 milhões de reais para uma conta fora do Brasil.

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Um laudo técnico encomendado pelos filhos aponta que, ao assinar o documento em 2023, Cid apresentava sinais de debilidade motora e cognitiva.

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Segundo o perito Cláudio da Silva Cordeiro, quando comparada com outras, a assinatura exibe "tremores e oscilações não naturais".

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Como parte do processo, a Justiça determinou o bloqueio da mansão que o jornalista tinha em Itaipava, região serrana do Rio, avaliada em R$ 2,9 milhões, impedindo sua venda sem autorização judicial.

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Com base nessa prova, a defesa dos filhos requisita a anulação do testamento até o fim das investigações.

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Cid e Fátima Sampaio se conheceram em 2000, quando ela o entrevistou para a revista Caras. Na época, ele tinha 73 anos e ela 35.

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Dono de uma das vozes mais mais icônicas do jornalismo brasileiro, Cid Moreira morreu no dia 3 de outubro 10 de 2024, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ele tinha 97 anos. Relembre sua trajetória marcante!

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Nascido em 1927, em Taubaté, interior de São Paulo, Cid iniciou a carreira na Rádio Difusora de sua cidade, em 1944. Na ocasião, foi descoberto por um amigo, que o incentivou a fazer um teste.

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Entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais antes de se mudar de vez para a capital.

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Por lá, se transferiu para a Rádio Bandeirantes, onde foi locutor oficial da campanha de Ademar de Barros (um dos proprietários da rádio) para as eleições estaduais de São Paulo em 1947.

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Em 1955, Cid chegou a se aventurar como ator no filme "Angu de Caroço". Em 1958, voltou a trabalhar como narrador no filme "Traficantes do Crime".

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Em 1969, Cid se tornou um dos âncoras do Jornal Nacional, onde permaneceria por mais de 25 anos.

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Após deixar a apresentação do telejornal em 1996, Cid continuou ligado à TV Globo, emprestando sua voz a diversos projetos, programas especiais, aberturas e documentários.

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Cid também se destacou em outra vertente: a narração de textos bíblicos. O trabalho alcançou grande repercussão entre o público cristão e reforçou ainda mais sua identidade como narrador.

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Em 1999, Cid passou a participar de quadros do "Fantástico" que ficaram eternizados na memória da TV brasileira, como "Mister M" e Padre Quevedo.

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Durante a Copa do Mundo de 2010, o jornalista viralizou com a vinheta "Jabulaaani!", em referência à bola utilizada nos jogos.

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Durante sua trajetória, Cid Moreira foi um dos poucos profissionais que tinha contrato vitalício com a TV Globo.

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No dia 24 de abril de 2015, Cid e Sérgio Chapelin apresentaram um bloco especial do Jornal Nacional, em homenagem aos 50 anos da Globo.

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Poucos dias antes de ser internado, Cid Moreira fez sua última aparição pública em casa, em Petrópolis, ao receber o poeta Douglas Jefferson.

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Desde 2022, ele enfrentava problemas renais crônicos, fazia diálise e também tratava uma peritonite ligada a uma infecção urinária.

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