Atriz Sophia Loren completa 91 anos; relembre a trajetória da diva do cinema italiano

Uma das mais celebradas e belas atrizes italianas de todos os tempos, Sophia Loren completa 91 anos em 20 de setembro.

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Nascida em Roma em 1934, ela foi batizada como Sofia Villani Scicolone. Sua carreira, que atravessou décadas e fronteiras, é marcada tanto pelo brilho artístico quanto pela capacidade de superar adversidades pessoais.

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Filha de mãe professora de piano, Romilda Villani, e de pai engenheiro civil, Riccardo Scicolone, Sophia teve uma infância instável. Seus pais não eram casados e sua família viveu em condições econômicas precárias. Ela cresceu entre Roma, Pozzuoli e Nápoles.

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Sophia Loren iniciou sua carreira ainda jovem, com pequenas aparições em filmes italianos na década de 1950, muitas vezes em papéis secundários ou não creditados.

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Foi em 1950, aos 15 anos, que participou do concurso Miss Itália, o que lhe abriu caminho para ser notada no mundo do cinema.

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Adotando o nome artístico Sophia Loren, ela começou a trabalhar de forma mais substancial em produções italianas, até que gradualmente sua fama transbordou para além da Itália.

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O grande salto internacional veio com filmes como “La Ciociara”, que no Brasil ganhou o nome de “Duas Mulheres”, dirigido por Vittorio De Sica.

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A atuação fez com que ela se tornasse a primeira a conquistar o Oscar de Melhor Atriz com atuação em um filme falado em língua não inglesa.

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Nos anos 1960, Loren consolidou-se como estrela global, atuando tanto em produções europeias quanto em Hollywood, contracenando com astros como Cary Grant, Marlon Brando, William Holden, John Wayne, entre outros, e trabalhando com diretores renomados.

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Sua filmografia inclui sucessos emblemáticos como “Ontem, Hoje e Amanhã”, “Matrimônio à Italiana” e “Os Girassóis da Rússia”, nos quais demonstrou grande versatilidade, transitando entre comédia, drama e papéis que exploravam sua presença magnética na tela.

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Ao lado de Elizabeth Taylor, a italiana esteve entre as primeiras atrizes de Hollywood a receber um salário de 1 milhão de dólares por um único filme.

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Loren recebeu essa quantia em 1964 pelo longa “A Queda do Império Romano”, no qual contracenou com o ator irlandês Stephen Boyd.

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Com Marcello Mastroianni, ela formou uma das duplas mais icônicas do cinema italiano, esbanjando química e talento tanto em comédias quanto em dramas.

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Juntos, eles provocaram risos, suspiros e emoção em filmes como “Matrimônio à Italiana”, “Um Dia Muito Especial” e “Ontem, Hoje e Amanhã”.

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Três décadas depois, Loren e Mastroianni revisitaram a parceria em “Pret a Porter”, de Robert Altman, reencenando a icônica cena de “Ontem, Hoje e Amanhã” com um desfecho cômico que trouxe uma nova perspectiva ao clássico.

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Ao longo da vida profissional, Loren acumulou uma série de prêmios de prestígio nacional e internacional. Ela é a atriz mais vezes premiada com o David di Donatello, concedido pela Academia do Cinema Italiano.

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Em 1991, ela foi agraciada com um Oscar Honorário e, três anos depois, ficou com o Urso de Ouro Honorário no Festival de Berlim

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Sophia Loren casou-se duas vezes, mas em ambas com o mesmo homem, o produtor de cinema italiano Carlo Ponti, por uma questão legal. Em 1962, a união foi anulada porque não havia sido feita a separação formal dele com Giuliana Ponti, situação que na Itália da época tornava o registro ilegal.

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A questão foi resolvida em 1966, quando eles conseguiram oficializar o divórcio na França e, em seguida, refizeram o casamento legalmente. Da união, nasceram os dois filhos da atriz, Carlo Ponti Jr. e Edoardo Ponti.

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Com o nascimento dos filhos, especialmente nos anos 1970, ela reduziu o ritmo de produções cinematográficas, tornando-se mais seletiva quanto aos papéis, aparecendo mais ocasionalmente.

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Em 2020, aos 86 anos, a diva italiana estrelou “Rosa e Momo” - “La vita davanti a sé” -, com direção e roteiro de seu filho mais novo, Edoardo Ponti.

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Em 2024, ela foi eleita a personalidade do ano na Itália pela enciclopédia Treccani, que a definiu como “um símbolo máximo feminino”.

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Sophia Loren também é uma apaixonada colecionadora de arte. Durante o longo casamento com Carlo Ponti, que morreu em 2007, ela destinou grande parte dos ganhos de sua carreira cinematográfica para adquirir obras de mestres como Matisse, Cézanne, Picasso, Braque, Dalí, Canaletto, Renoir, entre outros.

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Com seu estilo, elegância e presença marcante, Sophia Loren tornou-se não apenas um símbolo da beleza mediterrânea, mas também uma atriz respeitada por sua capacidade de interpretar tanto papéis profundos quanto personagens mais leves, mantendo relevância ao longo do tempo.

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