Atuações do Flamengo contra o Pyramids: zagueiros decidem e Arrascaeta arrasa; Pedro de volta

Este jogo ocorreu exatamente na data da comemoração dos 44 anos do título mundial do Flamengo, conquistado em 13/12/1981, com a vitória por 3 a 0 sobre o Liverpool, no Japão. E essa vitória contra o Pyramids coloca o Flamengo mais uma vez em uma final intercontinental. Foto: Domínio público

ROSSI – Na Libertadores, foi um dos jogadores mais essenciais para o título. Neste sábado, contra o Pyramids, quando precisou, fez milagre, evitando um gol de Mayele no fim do primeiro tempo e outra grande defesa em chute do mesmo Mayele na etapa final. NOTA 7,0. Fopto: Gilvan de Souza/Flamengo

VARELA – Mais um jogo muito bom tanto atrás quanto na frente. Fechando espaços e aparecendo no apoio para trabalhar bem com Carrascal e Plata. NOTA 7,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

DANILO – Errou alguns passes e foi lento na cobertura no lance mais perigoso do Pyramids, no primeiro tempo, com Mayele, que só não marcou por grande defesa de Rossi. No segundo tempo compensou ao fazer um gol de cabeça em passe de Arrascaeta e tirando duas bolas perigosíssimas no segundo tempo. NOTA 7,0. Gilvan de Souza/Flamengo

LÉO PEREIRA – Muita segurança e qualidade na defesa e saindo com a bola. Ainda mostrou seu valor na frente. Em bola parada no primeiro tempo, foi à frente e fez um gol para o Flamengo. Na defesa, seguro em quase todos os lances, exceto num erro de cobertura no início do segundo tempo. NOTA 7,5. Foto:Gilvan de Souza/Flamengo

ALEX SANDRO – Ótimo na troca de passes curtos com Léo Pereira e Cebolinha. Mas apareceu pouco no fundo e nos cruzamentos, perdendo disputas principalmente contra Chibi, no primeiro tempo. Aos 15 minutos do segundo tempo, saiu para a entrada de Ayrton Lucas. NOTA 7,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

PULGAR - O tradicional bom toque de bola na distribuição do jogo. No entanto, deu alguns espaços em seu setor, e foi por ali que o Pyramids construiu suas poucas jogadas de perigo. No segundo tempo, quase entrou na pilha do adversário e poderia até ter levado cartão amarelo em um lance de confusão na área de defesa. Nota: 6,5. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

JORGINHO - Na defesa, manteve um bom nível, fechando bem os espaços. Partiu um pouco mais ao ataque do que seu companheiro de meio de campo, Pulgar, mas sem grandes ousadias nos lançamentos. Mais uma atuação muito segura. Nota: 7,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

ARRASCAETA - Atuação de almanaque. Brilhou tanto nos passes quanto na bola parada: cobrou falta na cabeça de Léo Pereira para o gol do Flamengo no primeiro tempo e ainda fez uma pintura ao invadir a área, driblar três marcadores e finalizar com perigo. No segundo tempo, nova cobrança perfeita de falta, desta vez na cabeça de Danilo: 2 a 0. Joga demais. Nota: 9,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

CARRASCAL - Voluntarioso, tentou jogadas individuais, mas errou mais do que acertou. Cumpriu bem a função de ajudar na recomposição defensiva pelo lado direito quando necessário. Mas o curioso foi ele ter escolhifdo o MVP para os organizadores, já que Arrascaeta comeou a bola. Nota: 7,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

PLATA - Surpresa na escalação, atuou bastante pela direita, quase como um ponta. Logo no início fez ótima jogada em que Cebolinha quase marcou. Porém, cometeu erros no último passe na maioria das ações ofensivas. No segundo tempo, foi pouco efetivo e ainda perdeu uma grande chance de marcar o terceiro gol do Flamengo. Nota: 6,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

CEBOLINHA – Começou muito bem, pressionando o lateral do Pyramids e ganhando jogadas em dribles. Quase marcou numa finalização que Samy salvou e sofreu a falta que gerou o gol de Léo Pereira. No segundo tempo, saiu aos 15 minutos para a entrada de Bruno Henrique. NOTA 7,5

AYRTON LUCAS -Entrou no lugar de Alex Sandro, aos 15 minutos do segundo tempo. Mas entrou desligado, falando em três lances seguidos. Depois, se ajustou em campo. Mas foi o mais fraco do time. NOTA 5,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

BRUNO HENRIQUE - Substituiu Cebolinha aos 15 minutos da etapa final e fez algumas boas jogadas, quase fazendo um gol e dando assistência para Pedro quase marcar o terceiro gol. NOTA 6,5. Foto: Adriano Fontes/Flamengo

DELA CRUZ – Substituiu Jorginho aos 30 da etapa final e ajudou a fechar os espaços, anulando lances de perigo do Pyramids, que naquela altura estava desesperado para fazer um gol e entrar no jogo. NOTA 6,0. Foto:Adriano Fontes / Flamengo

LUIZ ARAÚJO - Substituto de Arrascaeta aos 30 da etapa final, fez mais um papel tático fechando espaços, pois foi pouco acionado ofensivamente. NOTA 6,0. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

PEDRO – O artilheiro entrou no fim do segundo tempo, aos 41 minutos, para ganhar ritmo de jogo após a série de lesões que o afastou do time nos últimos meses. É cheio de vontade. Quase fez um golaço, deu outra finalização perigosa e aplicou um drible desconcertante em um rival. Pedro voltou. Pouco tempo, mas muita coisa. NOTA 6,5. Foto: Adriano Fontes/Flamengo

TÉCNICO: FILIPE LUÍS - Surpreendeu na escalação ao começar com Plata e Cebolinha no ataque. Cebolinha foi bem funcional, mas Plata foi bem menos efetivo. O Flamengo massacrou o adversário nos primeiros 30 minutos, porém cedeu espaços nos 15 minutos finais e não teve muita precisão. Na volta do intervalo, o time retornou mal, mas acabou marcando com Danilo. As substituições na reta final serviram para fechar um pouco mais o time. Nota: 6,5.Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

RODRIGO CAIO (AUXILIAR TÉCNICO). Aliás, Filipe Luís divide os louros com Rodrigo Caio. O auxiliar, responsável pelos treinos de bolas paradas do Flamengo, vem fazendo a diferença. Dois gols saíram de jogadas ensaiadas, com zagueiros marcando após cruzamentos de Arrascaeta — assim como ocorreu no gol do título da Libertadores. NOTA 9,0. Foto: Adriano Fontes/Flamengo

PYRAMIDS - Samy é um bom zagueiro, e Chibi é um lateral perigoso quando apoia. Mohamed Zico, que carrega no nome a referência ao Galinho, começou como atacante e fez um bom segundo tempo. Ainda assim, o jogador mais perigoso foi o atacante Mayele, que obrigou Rossi a fazer duas ótimas defesas. Nota: 6,5. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo