Atuações do Santos contra o Botafogo: bom jogo, derrota e Ney expulso

GABRIEL BRAZÃO – Uma boa intervenção em lance de perigo. Mas o lance do gol do Botafogo era de possível defesa. NOTA 5,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

ESCOBAR – Jogou improvisado pela lateral esquerda. Perdeu várias disputas para Allan e Alex Telles, parando-os algumas vezes com virilidade e sendo advertido com cartão amarelo. Foi menos ao ataque do que Souza. Numa das vezes em que apareceu, recebeu um passe de ouro de Rollheiser, livre na área, e perdeu a melhor oportunidade do Santos no primeiro tempo. NOTA 5,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

ZÉ IVALDO – Correu bem na marcação direta aos atacantes que caíam pelo seu setor dentro da área, embora tenha tido alguma dificuldade para cobrir Escobar. Fez uma falta forte e levou amarelo. Poderia ser vermelho. NOTA 6,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

JOÃO BASSO – Bom no jogo aéreo e na marcação a Igor Jesus. Não comprometeu na saída de bola. NOTA 6,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

SOUZA – O garoto apareceu muito no apoio pela esquerda, mas se confundiu em algumas escolhas de passe no primeiro tempo. Foi um dos que levaram bronca de Neymar por erros técnicos. Cresceu demais no segundo tempo, acertando as jogadas e fez o cruzamento para Barreal perder a melhor chance do jogo. Aprovou. NOTA 6,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

RINCÓN – Fechou bem os espaços, não dando chance para o atacante Igor Jesus buscar o jogo fora da área. Também conteve bem os avanços de Savarino. Saiu machucado aos cinco da etapa final cedendo a vaga para Pituca NOTA 6,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

ZÉ RAFAEL – O melhor do Santos, com muitos desarmes e iniciando os ataques com eficácia. Estreou há pouco e se sente em casa. NOTA 7,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

ROLLHEISER – Passes qualificados e algum entendimento com Neymar. Mas foi fominha numa jogada no ataque. Poderia ter tentado um passe, mas arriscou um chute e desperdiçou uma oportunidade importante. Depois de Neymar, o jogador mais técnico do time. NOTA 6,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

NEYMAR – sem arranque e velocidade, compensou com inteligentes passes de primeira. O problema é que estava visivelmente irritado, reclamando dos companheiros que erravam passes ou não davam a bola quando ele entrava na área. Reclamou de um pênalti não marcado e do cartão (justíssimo, por pontapé em Jair) que levou. No segundo tempo, o pior: meteu a mão na bola para fazer um gol. Como não é Maradona, o gol não valeu e ele foi expulso nesta que pode ter sido a sua última partida nesta segundo a passagem pelo clube NOTA 2,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

BARREAL – Jogando pela direita do ataque, deu alguns bons passes e lançamentos, mas pisou pouco na área no primeiro tempo. Mudou isso na etapa final, quando infiltrou muito pela direita. Perdeu uma chance incrível, cabeceando para fora um cruzamento de Souza e chutou outra para defesa fantástica de John. Mandou uma na trave (mas o lance parou por impedimento) se tornando o jogador mais perigoso do Santos NOTA 6,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

GUILHERME – Caindo pela esquerda, apareceu em poucos lances, quase sempre como assistente. Finalizou pouco e mal. NOTA 5,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

DIEGO PITUCA - Entrou aos 5 da etapa final na vaga do machucado Rincón. Foi bastante correto na marcação e com bons passes, ajudando o time a dominar o meio de campo. Depois, com o Santos com dez após a expulsão de Neymar, virou quase um zagueiro. Ainda assim, Botafogo chegou ao gol. NOTA 6,0. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

GABRIEL BONTEMPO - Substituiu Rollheiser e estava fazendo jogo discreto. Mas marcou muito mal Artur, dando a oportunidade para o jogador do Botafogo fazer a conclusão definir a vitória do Botafogo. NOTA 4,5. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

JOÃO SCHMIDT - Substituiu João Basso aos 43 minutos da etapa final. Sem tempo para nada. SEM NOTA. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

DAVID WASHINGTON - Outro que entrou aos 43 do segundo tempo. mal tocou na bola SEM NOTA. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

TIQUINHO SOARES - O terceiro que entrou aos 43 da etapa final. Assim como Schmidt e David Washington fez figuração. SEM NOTA. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

TÉCNICO: CLÉBER XAVIER – Teve um mérito: ajustou o time no intervalo. Mas parou por aí. Deveria ter sacado Neymar, que estava claramente descontrolado e fazia de tudo para ser expulso de tanto que reclamava. Manteve o camisa 10 em campo e a expulsão acabou sendo inevitável. Além disso, demorou demais para mexer no time. Aliás, para que três alterações no último minuto, com o time perdendo? A falta de experiência está cobrando um preço alto. NOTA: 4,0 Foto: Raul Baretta / Santos FC