Atuações do Vasco contra o Fluminense: Andrés Gómez, Rayan e Vegetti, os protagonistas

LÉO JARDIM – O chute de Serna, no lance do gol do Fluminense no primeiro tempo, era defensável. Porém, o desvio na bola após tocar em Andrés Gómez minimiza sua responsabilidade no lance. No segundo tempo, quando acionado, foi correto. Nota: 5,5. Foto: Matheus Lima/Vasco.

PAULO HENRIQUE – Muito preso na defesa no primeiro tempo, apareceu poucas vezes no apoio, o que fez o Vasco progredir pouco pela direita, até porque Rayan não estava entrando no jogo para trocar passes com ele. Na etapa final, um pouco mais efetivo na frente, mas bem menos do que Puma. mantendo a postura defensiva, bastante eficaz. Nota: 6,5. Foto:Vitor Silva/Botafogo

CARLOS CUESTA – Não estava com total segurança, mas fez um jogo correto, ajudando na marcação e fechando espaços. Contudo, saiu mal em alguns momentos, errando passes — como no lance que acabou gerando a falta de Léo Jardim em Everaldo e, consequentemente, o gol de Serna. No segundo tempo, se impôs e anulou os ataques do Fluminense pelo seu setor. Nota: 6,5. Foto: Reprodução CazéTV

ROBERT RENAN – Nervoso no início, deu espaços para os atacantes do Fluminense buscarem finalizações. Nas antecipações, fez apenas o básico. Saindo com a bola, fez o arroz com feijão. Cresceu no segundo tempo, ganhando a maioria das divididas nas quais participou e dando ótimos lançamentos. Foi um dos que mudaram da água para o vinho nos 45 minutos finais. Nota: 7,0. Foto: Matheus Lima/Vasco

PUMA RODRÍGUEZ – Substituto de Piton, alternou bons e maus momentos. No ataque, teve ótima chance para marcar quando o jogo estava 0 a 0. Na defesa, perdeu algumas disputas. No segundo tempo apareceu bem mais no ataque, quase um ponta, e perdeu mais uma chance, chutando para defesa de Fábio com o pé, Depois mandou uma de cabeça na trave. Participou do lance no segundo gol. Nota: 6,5. Foto: Matheus Lima/Vasco

BARROS – Outro que começou muito nervoso. Teve sorte de não levar cartão ainda no primeiro tempo por empurrar um rival e quase gerar uma briga generalizada. Deu uma pixotada, isolando, mas para cima e para a sua área, um perigo. Quando entrou no jogo, mostrou qualidade: criou um bom lance em chute de fora da área que passou raspando a trave direita de Fábio. Assim como todo time, cresceu na etapa final. Nota: 6,0. Foto: Matheus Lima/Vasco

THIAGO MENDES – Cometeu um erro de saída de bola que gerou lance perigoso. Apesar de não estar muito eficaz, protagonizou uma grande jogada: um lançamento para Puma, que perdeu a melhor chance do Vasco no primeiro tempo. No segundo tempo, encaixou bem o posicionamento com Barros e o Fluminense quase nada conseguiu no meio de campo. Nota: 6,0. Foto: Matheus Lima/Vasco

PHILIPPE COUTINHO – Muito apagado no primeiro tempo, não conseguiu se desvencilhar da marcação e voltou pouco para buscar a bola. Um único bom lance: um passe em profundidade para Puma, que não resultou em nada. Um pouco melhor na etapa final. Mas o crescimento do Vasco não passou por ele. Deixou a desejar. Nota: 5,0. Foto: Matheus Lima/Vasco

NUNO MOREIRA – Não se furtou a buscar o jogo, mas faltou objetividade, permanecendo mais nos passes curtos. Entretanto, no segundo tempo foi um dos alicerces do crescimento vascaíno, chegando próximo da párea e municiando o ataque. Nota: 6,5. Foto: Matheus Lima/Vasco

RAYAN – No primeiro tempo, não deu para entender. Rayan, um dos principais jogadores do time e revelação de 2025, simplesmente não recebeu bolas, tornando-se figura perdida na ponta direita. Na etapa final, chamou o jogo e foi, ao lado de Andrés Gómez, o cara do Vasco. Empatou o jogo, criou jogadas e foi a sua perspicácia que ocasionou a jogada do gol da virada. Nota: 7,5. Foto: Matheus Lima/Vasco

ANDRÉS GÓMEZ – O jogador mais perigoso do Vasco no primeiro tempo, recebendo uns passes-chutões da defesa e segurando a defesa adversária, mas sem sorte. Nas duas bolas que teve para finalizar, não conseguiu concluir: na primeira foi bloqueado, e na segunda chutou para fora uma ótima chance. No segundo tempo, virou garçom. deu o passe para o gol de Rayan e o passe ara Puma quase marcar. Finalizando, não foi bem. Como garçom, excepcional. Nota: 7,5. Foto: Matheus Lima/Vasco

VEGETTI - O artilheiro do Vasco na temporada começou no banco e somente entrou aos 31 da etapa final. Mas decidiu o jogo com uma cabeçada certeira quase no último lance do jogo. Decisivo. NOTA 7,0. Foto: Matheus Lima/Vasco

HUGO MOURA - Entrou aos 46 da etapa final na vaga do machucado Thiago Mendes. SEM NOTA. Foto: Matheus Lima/Vasco

TÉCNICO: FERNANDO DINIZ – Seu time teve a posse de bola no primeiro tempo, mas com muito toque para o lado, um tik-taka que não gerava grande perigo. O que servia eram lançamentos diretos, buscando Puma ou Andrés. Mas se ele errou na estratégia no primeiro tempo, mandou bem demais na etapa final, quando reposicionou Nuno, Rayan e Andrés Gómez. E sua única substituição (se tirarmos uma nos acréscimos), que foi a entrada de Vegetti, se mostrou acertada. O atacante fez o gol da virada. NOTA 7,0. Foto:Matheus Lima/Vasco