Brasil conquista medalhas inéditas no Mundial de ginástica rítmica; conheça a modalidade

Em um feito histórico para o esporte brasileiro, a equipe nacional da ginástica rítmica conquistou duas medalhas de prata inéditas no Campeonato Mundial Adulto.

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A competição foi disputada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez em uma edição de Mundial o Brasil subiu ao pódio no evento.

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No dia 23 de agosto, o conjunto comandado pela técnica Camila Ferezin - na foto - apresentou sequências com fitas, arcos e bolas embalado pelo som de “Evidências”, canção de José Augusto e Paulo Sérgio Valle que ficou famosa na voz da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

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Com 55,250 pontos, as brasileiras ficaram com a prata, atrás apenas do Japão, que somou 55,550 – diferença de 0,300 ponto. A Espanha completou o pódio.

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A equipe brasileira que fez história no Parque Olímpica tem as ginastas Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves.

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Foi um momento de intensa emoção. As duas comentaristas que participaram da transmissão do SporTV não conseguiram conter as lágrimas. “Pode chorar, não precisa segurar. Essa conquista vai muito além, é da família da ginástica”, disse o narrador Julio Oliveira, ao perceber as lágrimas das comentaristas Renata Teixeira, que é árbitra da modalidade, e a ex-atleta Juliana Coradine.

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Em 24 de agosto, as brasileiras repetiram o feito na final da série mista - utilizando três arcos e duas bolas - assegurando mais uma prata para o país.

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O quinteto brasileiro obteve a impactante nota de 28.550 e ficou apenas 0,1 abaixo da Ucrânia, que totalizou 28.650 e levou o ouro.

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As conquistas representam as primeiras medalhas brasileiras no Mundial da modalidade. O desempenho expressivo reflete o crescimento da ginástica rítmica nacional ao longo dos últimos anos.

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Após oscilações entre as posições 11ª e 26ª no intervalo de 2005 a 2019, o time entrou no Top 10 em 2021, ao alcançar o 6º lugar em Valência, na Espanha.

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O Mundial de Ginástica Rítmica de 2025, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, foi o primeiro disputado na América do Sul.

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Ele reuniu um recorde de 320 ginastas de 76 países, incluindo seis estreantes: Aruba, Costa Rica, Costa do Marfim, Paraguai, Peru e Síria.

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A ginástica rítmica é uma modalidade esportiva que combina elementos da dança, do balé e da ginástica, com o uso de aparelhos como fita, arco, bola, maças e corda.

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Reconhecida mundialmente por sua estética refinada, a prática se destaca pela harmonia entre música, movimento corporal e manipulação precisa de objetos.

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Criada na Europa no início do século 20, a ginástica rítmica surgiu como uma derivação da ginástica artística e da dança teatral. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) organizou o primeiro Campeonato Mundial em 1963, em Budapeste, na Hungria.

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A estreia olímpica aconteceu nos Jogos de Los Angeles, em 1984, inicialmente apenas na categoria individual. Já em Atlanta, em 1996, foi incluída a prova de conjuntos, ampliando o alcance e a visibilidade do esporte.

Crédito: Domínio Público/Wikimedia Commons

As apresentações podem ser individuais ou coletivas - com cinco ginastas atuando simultaneamente. Cada exercício tem como base uma música - clássica, popular ou contemporânea - que guia os movimentos.

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As notas são atribuídas por juízes e dividem-se em três critérios principais: dificuldade, execução e caráter artístico.

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Tradicionalmente, países como Rússia, Bulgária, Bielorrússia, Ucrânia e Japão dominam os pódios da ginástica rítmica. Nos últimos anos, no entanto, outras nações vêm conquistando espaço.

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As notas são atribuídas por juízes e dividem-se em três critérios principais: dificuldade, execução e caráter artístico.

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Tradicionalmente, países como Rússia, Bulgária, Bielorrússia, Ucrânia e Japão dominam os pódios da ginástica rítmica. Nos últimos anos, no entanto, outras nações vêm conquistando espaço.

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O Brasil, que já havia mostrado crescimento em competições pan-americanas, atingiu agora um marco histórico ao conquistar duas medalhas de prata no Mundial realizado no Rio de Janeiro.

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