A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que havia desaparecido após escorregar e cair em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta.
Ela foi vista com vida pela última vez em imagens de drone, num espaço pequeno do paredão, onde ainda estava se movimentando.
Crédito: Reprodução de vídeo de droneDepois, segundo as autoridades locais, Juliana foi localizada por um drone a cerca de 500 metros de profundidade no penhasco, mas sem se mover
Crédito: Reprodução/InstagramA confirmação de que Juliana não havia resistido veio pelas redes sociais. A família vinha acompanhando o caso com angústia.
Crédito: Reprodução de redes sociaisAs tentativas de resgate tinham sido infrutíferas. Duas equipes de resgate tentaram alcançá-la, mas por conta das condições do terreno, neblina e obstáculos, a instalação de ancoragens não foi possível, forçando a retirada dos socorristas por segurança.
Crédito: Reprodução/InstagramExecutar um resgate no local é considerado algo extremamente complexo por conta do relevo acidentado e das condições climáticas.
Crédito: Reprodução/InstagramUma reunião com o governador da província de Sonda Ocidental avaliou a possibilidade de uso de helicópteros, dentro da chamada “janela de ouro” de 72 horas.
Crédito: Reprodução/InstagramNo entanto, o chefe do resgate destacou que, embora tecnicamente possível, a operação exigiria um helicóptero "adequado" e enfrentaria riscos devido às rápidas mudanças climáticas.
Crédito: Montagem/Reprodução/Instagram"A equipe permanece de prontidão e comprometida em continuar os melhores esforços em prol da segurança e da humanidade. A natureza deve ser respeitada, a segurança continua sendo o principal fator", disse um comunicado na ocasião.
Crédito: Reprodução/InstagramJuliana participava de uma trilha de três dias pelas encostas do Monte Rinjani, considerada uma das mais difíceis da Indonésia, com altitudes superiores a 3.700 metros.
Crédito: Reprodução/InstagramA brasileira foi vista pela última vez no sábado (21/06), por volta de 17h10 do horário local, em imagens de drone registradas por outros turistas. Desde então, estava sem água, comida ou agasalhos. E sem enxergar direito, pois tinha 5 graus de miopia
Crédito: Montagem/Reprodução/Redes SociaisApesar das buscas terem sido retomadas na segunda-feira (23/06), as tentativas foram interrompidas devido às condições climáticas desfavoráveis.
Crédito: Wikimedia Commons/ MidoriA família, que vinha divulgando informações pelas redes sociais, cobrava urgência, acusando as autoridades de negligência.
Crédito: Reprodução/Redes SociaisFotos divulgadas em uma conta no Instagram dedicada ao caso mostram Juliana caminhando e posando para fotos pela trilha, momentos antes do acidente.
Crédito: Montagem/Reprodução/Redes SociaisO Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, localizado na ilha de Lombok, localizado a leste da capital Bali.
Crédito: Wikimedia Commons/Giovari maxEm altura, ele é superado apenas pelo Monte Kerinci, em Sumatra, que tem 3.805 metros.
Crédito: Wikimedia Commons/Muhamad Izzul FiqihA região ao redor do monte faz parte do Parque Nacional de Gunung Rinjani, uma área protegida de grande importância ecológica e cultural da Indonésia.
Crédito: Wikimedia Commons/SuryasriyamaA impressionante caldeira do vulcão, que abriga o lago Segara Anak, foi formada após uma erupção há cerca de 700 anos.
Crédito: Pexels/ROMAN ODINTSOVNo interior do lago, o cone vulcânico chamado "Gunung Barujari" continua ativo até os dias de hoje.
Crédito: Wikimedia Commons/Yon IlahiA região também é conhecida por suas trilhas desafiadoras, paisagens exuberantes e vistas panorâmicas que revelam tanto o oceano quanto os vales florestais da ilha.
Crédito: Eugene Chow/UnsplashPara os habitantes locais, o Monte Rinjani tem um profundo significado espiritual.
Crédito: Maximus Beaumont/UnsplashMuitos realizam peregrinações ao lago para fazer oferendas e rituais, acreditando que as águas possuam poderes de cura.
Crédito: Wikimedia Commons/Toni Wöhrl and Sang CaiAlém disso, o vulcão desempenha um papel importante na agricultura da região, pois suas encostas férteis sustentam plantações de arroz, café e outros cultivos.
Crédito: Unsplash/Samurai Cheems