Riaan Naudé, caçador sul-africano conhecido por divulgar fotos de caça a animais selvagens, foi encontrado morto em julho de 2022, próximo à reserva de caça Kruger, na África do Sul. A notícia repercutiu, principalmente, entre defensores ambientais. O FLIPAR mostrou e relembra o caso.
O estilo de vida do empresário lhe rendeu uma notoriedade bem negativa na internet. E ele acabou sendo morto a tiros de rifle, tal como fazia com os animais. Naude não apenas caçava animais silvestres como tinha uma empresa de turismo que proporcionava excursões para pessoas interessadas em ter a experiência de matar animais.
Crédito: Imagem de Laura Schultz por PixabayEm 5 de julho, Naude foi a caça. O porta-voz do Serviço de Polícia da África do Sul, Mamphaswa Seabi, disse que o corpo do empresário foi encontrado com sangue no rosto ao lado de sua caminhonete Mokopane.
Crédito: divulgação serviço de polícia sul-africanoSegundo um pastor de gado, que ouviu um tiro e correu para o local, um homem que fez o disparo entrou num caminhão dirigido por um cúmplice e fugiu após o crime.
Crédito: Imagem de Liam Ortiz por PixabayA principal hipótese é de que Naude tenha parado o veículo à margem da rodovia por causa de algum problema (possivelmente superaquecimento). E ali foi executado.
Crédito: Martie Swart wikimedia commonsAo lado do carro, além do corpo, a polícia encontrou dois rifles de caça que ele costumava usar para matar os animais. Desafetos não faltavam na vida de Naude. Ele havia sido denunciado internacionalmente por matar animais selvagens e expor as carcaças.
Crédito: Imagem de Monica Volpin por PixabayEle matava até mesmo espécies em extinção. E estipulava preços diferentes para a excursão de turistas que envolvia cada tipo de animal.
Crédito: reprodução wikipediaO passeio para a caça de uma girafa, por exemplo, saía por 1.500 dólares.
Crédito: Imagem free de Herbert Bieser por PixabayPara participar de caçadas a crocodilos com Naude, o valor era mais alto: 2.500 dólares.
Crédito: pixabaySua empresa, Pro Hunt Africa (Pró-Caça na África, numa tradução livre) cobrava ainda um preço inicial de adesão de 1.500 dólares, além de 350 dólares por hora extra.
Crédito: Divulgação Pro Hunt AfricaNaude caçava leões, zebras, girafas,, macacos, rinocerontes, elefantes, crocodilos, etc. Nada escapava à sua mira ilegal. Naude chegava a fazer fotos até mesmo com crianças ao lado dos animais abatidos, passando para elas, portanto, uma ideia perversa de comportamento.
Crédito: Steve from washington, wikimedia commonsSua morte ocorreu na Marken Road, na província de Limpopo, perto da reserva nacional de Kruger. O Parque Nacional é uma área onde turistas participam de safáris. O parque foi criado em 1926 e tem 20 mil m² (a maior reserva da África do Sul).
Crédito: Flickr/David BerkowitzA morte de Naude repercutiu bastante. O blog Protect All Wild Life (Proteja todas as vidas selvagens, numa tradução livre) disse: "O caçador foi caçado".
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