‘Chamada dentro do chamada’: Madre Teresa de Calcutá, a caridade que transformou o mundo

Poucas pessoas tocaram tantos corações com palavras tão simples quanto Madre Teresa de Calcutá. Com fé e caridade, ela deixou um legado espiritual profundo. Nascida em 1910 na atual Macedônia, tornou-se freira católica e fundou as Missionárias da Caridade. Viveu para servir os mais pobres e foi canonizada em 2016.

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Celebrado em 5 de setembro, data da morte de Madre Teresa no ano de 1997, o Dia Internacional da Caridade foi instituído pela ONU em 2012 para promover a solidariedade e o voluntariado.

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A Missão das Missionárias da Caridade, fundada em 1950, tem como lema "servir os mais pobres entre os pobres", com presença em mais de 130 países.

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Madre Teresa viveu radicalmente o mandamento do amor, especialmente junto aos pobres, doentes, rejeitados e moribundos. A Casa dos Moribundos, criada em 1952 em Calcutá, oferecia cuidados paliativos e dignidade aos doentes abandonados.

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Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979 pelo seu incansável trabalho humanitário. Na cerimônia, aproveitou a visibilidade para defender os pobres, promover a dignidade humana e reafirmar seu compromisso com a vida.

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Foi canonizada pelo Papa Francisco em 2016, após o reconhecimento oficial de milagres atribuídos à sua intercessão. A cerimônia no Vaticano celebrou sua vida dedicada aos pobres e sua santidade reconhecida mundialmente.

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Suas frases eram simples, mas cheias de fé e caridade. Eram reflexos de uma vida entregue a Deus e aos mais pobres. Com elas, Madre Teresa deixou um tesouro espiritual que ainda inspira o mundo: "Não podemos fazer grandes coisas, mas podemos fazer pequenas coisas com grande amor".

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Frases como "A paz começa com um sorriso", "Cada obra de amor, feita com o coração, aproxima as pessoas de Deus" e "Se você é humilde, nada pode te ferir" revelam a essência de Madre Teresa. Ela acreditava que gestos simples podiam transformar o mundo e que a humildade era um escudo espiritual que fortalecia a alma e protegia o coração.

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Madre Teresa sentiu o chamado religioso aos 12 anos, ainda na infância. Aos 18, deixou sua terra natal e ingressou na Congregação de Loreto, na Irlanda. Ali começou sua jornada de fé e serviço que mudaria o mundo.

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Em 1929, ela foi enviada à cidade de Bengala, na Índia, para atuar como professora. Em 1946, durante uma viagem de trem, viveu uma experiência espiritual profunda — uma “chamada dentro da chamada”, como ela mesma descreveu. A partir desse momento decisivo, passou a dedicar sua vida aos mais pobres entre os pobres.

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Por acreditar que a educação era uma chave para a dignidade, fundou escolas para crianças pobres e alfabetizou milhares de jovens em situação de vulnerabilidade. Com isso, abriu caminhos de esperança onde antes havia abandono.

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Madre Teresa levou cuidado e compaixão aos esquecidos pela sociedade. Criou clínicas móveis e centros de atendimento para doentes com AIDS, lepra e tuberculose. Seu trabalho devolveu dignidade a milhares de pessoas em sofrimento.

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Vivia uma fé profunda, cultivada no silêncio e na oração. Para ela, o silêncio gerava oração, a oração fortalecia a fé, e a fé se transformava em amor. Sua espiritualidade era simples, mas profundamente transformadora.

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O legado da religiosa ultrapassou fronteiras e continua vivo até hoje. Mais de 5 mil membros das Missionárias da Caridade atuam em 139 países, levando amor e cuidado aos mais necessitados. Sua missão se tornou um movimento global de compaixão.

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Madre Teresa de Calcutá ajudava pessoas de todos os credos, guiada pela compaixão. Costumava dizer: "A fé delas não importa, o que importa é a necessidade". Para ela, o amor ao próximo estava acima de qualquer diferença religiosa.

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Além do Prêmio Nobel, Madre Teresa foi reconhecida internacionalmente por sua dedicação aos pobres. Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade nos Estados Unidos e a Ordem do Mérito no Reino Unido.

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Ela tinha a plena convicção de que a simplicidade era uma forma de amor ao próximo. Costumava dizer: "Viva simplesmente para que outros possam simplesmente viver". Para ela, renunciar ao excesso era um gesto de solidariedade e compaixão.

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Madre Teresa via nas crianças a beleza da criação divina. Costumava dizer: "Como pode haver crianças demais? Isso é como dizer que há flores demais". Para ela, cada criança era uma expressão única do amor de Deus..

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Um dos seus ensinos defendia que o perdão era um ato de vontade, e não fruto de uma emoção. "O perdão é uma decisão, não um sentimento". Perdoar, para ela, era libertar o coração e aproximar-se de Deus.

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O Dia Internacional da Caridade, celebrado em 5/9, reforça os valores da solidariedade e do serviço ao próximo. A data também apoia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente o combate à pobreza. É um convite global à ação por um mundo mais justo e humano.

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Madre Teresa via a vida como um presente divino, cheio de beleza e propósito. Costumava dizer: "A vida é uma oportunidade, aproveite-a. A vida é beleza, admire-a". Para ela, viver com gratidão era o primeiro passo para amar verdadeiramente.

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Mesmo diante de sérios problemas de saúde, Madre Teresa permaneceu ativa em sua missão até pouco antes de sua morte, em 1997, em decorrência de um ataque cardíaco. Sua força vinha da fé e do amor pelos pobres. Partiu deixando um legado de compaixão que continua vivo no mundo inteiro.

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