Cientistas estudam “Lagoas de micróbios” encontradas na Argentina

Pesquisadores estudam há anos o fenômeno das lagoas de micróbios na região de Puna do Atacama, na Argentina. Em dezembro de 2023 eles detectaram uma rede de piscinas estranhas em imagens de satélite.

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Puna de Atacama, no noroeste do país, é um planalto gigantesco, mais de 3,6 km acima do nível do mar.

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No local, doze piscinas de água rasa e cristalina, cercadas por montanhas, constituem o chamado "ecossistema alienígena", que se estende por 10 hectares de deserto, segundo os pesquisadores. 

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A imprensa científica apelidou o conjunto de “ecossistema alienígena” por três razões: presença de microrganismos extremófilos raríssimos, altíssima radiação UV pela altitude, química da água semelhante a ambientes primitivos.

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Os estromatólitos são comunidades complexas de micróbios, cujas excreções se solidificam em camadas de rocha. Assemelham-se aos que existiram durante o período Arqueano da Terra (2 a 4 bilhões de anos atrás), quando a atmosfera não continha oxigênio.

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Eles ainda se formam hoje em vários habitats marinhos e de água doce, mas são muito menores do que os seus homólogos antigos.

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Segundo os pesquisadores, se a vida alguma vez tivesse evoluído em Marte - havendo fósseis no planeta - é assim que as coisas teriam acontecido. Compreender estas comunidades modernas na Terra poderia trazer mais informações sobre o que deveríamos procurar nas rochas marcianas.

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Certos trechos dos desertos podem ser explorados para turismo, com criação de infraestrutura básica para os visitantes. O Deserto do Atacama, por exemplo, é muito procurado. Agências de viagens fazem tours e oferecem acampamento no deserto.

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Muitos confundem Puna do Atacama com o próprio Deserto do Atacama. Ambos ficam na mesma latitude, mas são áreas distintas. O Deserto do Atacama, no Chile, é o mais seco do mundo. Fica 2.240 metros acima do nível do mar e as correntes de vento marítimas do Oceano Pacífico não o alcançam. Nunca chove.

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Os desertos estão entre as formações naturais mais curiosas do planeta. O portal de meteorologia Climatempo explica alguns tipos de deserto e o motivo de sua existência.

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Uma região de deserto é definida como uma área onde se evapora mais água do que é reposto pela chuva. Por isso, as maiores regiões desérticas estão sobre os oceanos, onde o volume de água evaporada é muito maior do que o volume de chuva.

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Um dos tipos de deserto surge em regiões equatoriais, de latitude média, quando o ar quente que sobe acaba descendo muito seco. É o caso do Deserto de Tengger, na China.

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Outra espécie de deserto ocorre quando correntes de vento sopram do equador para os trópicos em altitudes bem elevadas. Um típico exemplo disso é o Deserto do Saara, na África.

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Também há desertos que se formam por causa de barreiras naturais, quando a chuva cai antes de avançar sobre a região montanhosa. É o caso do Deserto da Judeia, em Israel.

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Em 2022, por causa da Copa do Mundo no Qatar, o Deserto de Khor Al Abaid, tornou-se um dos assuntos que atraíram a curiosidade. Fica a apenas 60 km da capital Doha e, por isso, acabou sendo visitado por muitos turistas.

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Uma curiosidade sobre desertos arenosos é que a amplitude térmica é bem dilatada. Assim, pode fazer 50ºC durante o dia e chegar a temperaturas abaixo de zero à noite.

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Ao contrário do imaginário popular, desertos não são definidos pela presença de areia, mas pela extrema aridez e pela baixíssima precipitação anual. Por isso, regiões geladas como o Ártico e a Antártida são classificadas como desertos polares, onde quase não chove nem neva.

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Nesses ambientes frios, a água permanece congelada e indisponível para a vida, criando condições tão secas quanto as dos desertos quentes. Temperaturas negativas, ventos intensos e falta de umidade tornam esses lugares inóspitos, apesar de cobertos por gelo.

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