Conheça elefantas da Argentina que se mudaram para santuário no Brasil

Com a desativação de ecoparques na Argentina, duas elefantas que viviam em cativeiro no país, se mudaram, oficialmente, para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, para ter uma vida mais próxima da natureza.

Crédito: Divulgação/Santuário de Elefantes Brasil

Em abril, houve a mudança da elefanta Pupy, que viveu por mais de 30 anos em cativeiro no ecoparque de Buenos Aires. Agora, em julho, foi a vez de Kenya, que vem do antigo ecoparque de Mendonza, região da Argentina próxima ao Chile.

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Cuidadores acompanharam detalhes da viagem de Kenya na página do Instagram do Santuário, que é uma instituição sem fins lucrativos e especializada em acolher animais resgatados. No parque brasileiro, são cerca de 1,5 mil hectares de ambiente natural.

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Pupy nasceu na década de 1980 no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. Em 1993, foi transportada para a Argentina, onde passou a viver no zoológico Templo Hindu dos Elefantes, posteriormente chamado de Ecoparque Buenos Aires.

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Kenya, por sua vez, tem 44 anos e foi levada a Mendoza com apenas 4 anos de idade. Ela é reservada, defensiva, está um pouco acima do peso e, pela primeira vez em décadas, terá a chance de desenvolver uma nova amizade com outra elefanta.

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Um dos animais mais impressionantes do mundo é o elefante. Seja por causa do seu tamanho, da sua tromba ou pela sua imponência, esses animais estão entre os mais interessantes do planeta. Confira algumas curiosidades sobre eles!

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Veja curiosidades sobre esse animal que ganhou até uma data comemorativa (12 de agosto) para alertar sobre a campanha contra a caça ilegal. Ele é o maior mamífero terrestre e tem duas espécies: o africano e o asiático.

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O elefante africano é mais alto, com orelhas e presas maiores. Tem entre 2,5 e 4 metros e pesa de 2 a 6,3 toneladas.

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Ele se espalha pelas savanas da África Subsaariana e pelas florestas tropicais da África Central e Ocidental.

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O elefante asiático, por sua vez, é menor que o africano, mede de 2 a 3 metros, com 2 a 5 toneladas de peso. Ele vive no sudeste asiático (Índia, Nepal) e na região de Bornéu.

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O maior elefante já registrado pesava 10 toneladas, com quase 4 metros de altura. Assim, a gestação desses animais é a mais longa do mundo: 22 meses, com bebês que já nascem com cerca de 90 quilos.

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Os elefantes não temem ratos (isso é muito popular). Eles têm medo de abelhas e emitem um som de alerta quando percebem a presença desses insetos.

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Além disso, os elefantes vivem em grupos e se juntam para formar um círculo de proteção quando surge um perigo. Os mais fracos ficam no meio.

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Eles são carinhosos uns com os outros e percebem o humor da "família". Se um elefante morre, eles passam por luto, cobrindo o corpo.

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Desse modo, o elefante tem uma audição muito boa. Consegue escutar ruídos baixos na proximidade e detecta sons a 8 km de distância.

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As orelhas destes animais têm pequenas veias que ajudam a dispersar o calor, mantendo a temperatura corporal dos elefantes.

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Outra curiosidade desses grandes animais é que possuem ótima memória e são capazes de aprender atividades e recordar-se de caminhos percorridos. Eles também se reconhecem no espelho (assim como golfinhos e macacos).

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Curiosamente, os elefantes não comem amendoim, embora essa lenda tenha se disseminado em desenhos animados clássicos pelo mundo.

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Eles são animais herbívoros, ou seja, se alimenta de vegetais. Com isso, comem, em média, 125 quilos de plantas, frutas, capim e folhagens por dia.

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Os elefantes têm 24 dentes ao longo da vida. Usam os 4 da frente na mastigação, mas, quando ficam gastos, passam a morder com os de trás. Quando perdem os dentes, são ajudados por outros da espécie a se alimentar.

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Um elefante bebe, em média, 200 litros de água por dia. A tromba é formada pela junção do nariz com o lábio superior. Tem mais de 100 mil músculos, que permitem que o elefante arranque até galhos de árvore.

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A tromba do elefante suga, de uma só vez, 10 litros de água. E despeja o líquido na boca ou sobre o corpo para o banho. Eles adoram água, da mesma forma, que é pela tromba que respiram.

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A tromba também é usada para interação social com as pessoas ou com outros animais. Apesar do peso, os elefantes conseguem se movimentar pela na água. Eles usam a força das pernas e a capacidade de flutuar para atravessar rios e lagos.

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Apesar do peso, elefantes conseguem se movimentar pela na água. Eles usam a força das pernas e a capacidade de flutuar para atravessar rios e lagos.

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A pele dos elefantes, ao contrário do que aparenta, é sensível e ele logo percebe se um inseto pousar no seu corpo. Para protegê-la do sol, eles se revestem de areia e lama.

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Os elefantes dormem em pé ou deitados de lado, durante três a seis horas por dia e vivem entre 40 e 70 anos.

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Os elefantes estão entre os animais mais queridos das crianças. Na animação, o mais famoso é Dumbo, da Disney, um elefante bebê de circo que tem orelhas muito grandes e, por isso, faz o que nenhum outro consegue: voar.

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Na Tailândia, país em que 95% das pessoas são budistas, os elefantes são sagrados, símbolo de prosperidade e bem-estar.

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Os elefantes têm uma grande importância para os seguidores do Budismo. Diz a lenda que a Rainha Maya sonhou que um elefante entrou por sua axila indo até o ventre. E ela percebeu que estava grávida de Buda.

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No Hinduísmo, na Índia, Ganesh é um Deus com cabeça de elefante que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade.

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