Convivência pacífica: capivaras desafiam lógica e escapam da mira dos jacarés

Conhecidas por sua personalidade tranquila e capacidade de conviver pacificamente com diversas espécies, as capivaras têm uma característica peculiar. Afinal, elas convivem no mesmo habitat de jacarés, mas não são presas fáceis desses répteis.

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Essa defesa intriga cientistas e observadores da natureza. O mais fascinante é tentar compreender a coexistência pacífica e o comportamento desses animais.

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Afinal, esses roedores possuem habilidades defensivas interessantes. As capivaras são dotadas de recursos físicos que as tornam alvos pouco atrativos para predadores aquáticos como os jacarés.

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A aparência dócil das capivaras pode enganar quem desconhece suas habilidades defensivas. Estes roedores possuem recursos físicos que os tornam alvos pouco atrativos para predadores aquáticos como os jacarés.

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Os principais mecanismos de defesa que protegem as capivaras incluem características anatômicas específicas e que chamam a atenção.

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Entre elas, estão os dentes frontais extremamente grandes e afiados, que são capazes de causar ferimentos graves em qualquer atacante que se aproxime.

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Além disso, elas possuem tamanho corporal robusto que dificulta a captura e manipulação por predadores, algo que exige esforço desproporcional ao benefício nutricional.

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Diante disso, o comportamento social em grupos aumenta a vigilância coletiva e reduz chances de ataques bem-sucedidos.

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A habilidade de nadar rapidamente e permanecer submersa por minutos, as fazem escapar de ameaças terrestres e aquáticas.

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Os jacarés raramente atacam capivaras adultas quando há abundância de peixes e presas menores disponíveis. Esses animais entendem que o esforço e o risco de lesões tornam esse tipo de caça desvantajoso.

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Nesse sentido, pesquisadores já registraram capivaras e jacarés descansando lado a lado nas margens de rios sem qualquer sinal de tensão ou chance de ataque.

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A única exceção foram os filhotes, que podem servir de alimento para diversos predadores, incluindo aves de rapina. Isso porque causa do tamanho reduzido e vulnerabilidade natural dos animais jovens.

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As capivaras possuem uma natureza herbívora e um temperamento calmo que facilita a convivência com outros animais. Entre eles, estão os pássaros, que procuram parasitas, e as tartarugas, que aproveitam o dorso dessas espécies.

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Apesar da convivência pacífica com a maioria dos predadores naturais, as capivaras enfrentam ameaça significativa por parte dos seres humanos.

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Afinal, muitas comunidades sul-americanas caçam esses animais para consumo de carne, mesmo diante de proibições em determinados países.

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Na busca por reduzir pressão sobre populações selvagens, surgiram fazendas comerciais de criação de capivaras nos últimos anos.

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Vale destacar que esses animais, apesar de dóceis e tranquilos, possuem limites e podem morder seriamente quando provocados ou ameaçados.

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Por fim, a capivara é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia.

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